A empresa norueguesa de
energia Statkraft afirmou nesta quinta-feira que vai investir 400 milhões de
dólares na usina hidrelétrica Cheves, no Peru, e que busca aumentar sua
participação na América do Sul. A empresa estatal, maior produtora de energia
renovável da Europa, informou que a construção da usina peruana de 168
megawatts (MW) começaria em 2011 e a finalização é prevista para o final de
2013. "Somos o quinto maior provedor de eletricidade no país. Queremos
manter nossa posição no mercado, e também vemos no Peru um interessante mercado
futuro", afirmou à Reuters a porta-voz da unidade SN Power, controlada
pela Statkraft, Elsbeth Tronstad. Ela afirmou ainda que a SN Power planeja
iniciar dois projetos hidrelétricos no Chile no final de outubro, cada um com
capacidade de 150 MW. "Ainda não temos projetos no Brasil, mas vemos o
mercado brasileiro como muito interessante para nós no futuro", disse
Tronstad. (UDOP-30.09.2010)
Sexta, 1 de outubro de 2010
Norueguesa Statkraft investe em energia no Peru e mira Brasil
Governo boliviano garante o abastecimento elétrico
A geração elétrica na Bolívia
chegou 1.200 MW, enquanto que a demanda está entre 820 e 850 MW, pelo que fica,
de fato, garantido o abastecimento da energia, afirmou ontem o ministro de
Hidrocarbonetos e Energia, Luis Fernando Vincenti. A autoridade lamentou que na
segunda uma comunidade campesina do vale do Zongo tem sofrido interrupções no
fornecimento de água para o funcionamento da usina geradora de eletricidade
instalada na região. “Em menos de 24 horas repusemos o sistema em pleno
funcionamento, garantindo o normal abastecimento”, manifestou a autoridade. De
acordo com o ministro Vincenti, neste momento existe uma reserva de
eletricidade de aproximadamente 50% em relação ao consumo no Sistema
Interconectado Nacional (SIN). Destacou ainda que graças a implementação da
termoelétrica de Entre Ríos, Cochabamba, evitaram-se racionamentos ou cortes no
abastecimento de energia. Além disse, a cobertura energética incrementar-se-á
graças ao projeto da usina de Guaracachi cuja finalização é esperada para
novembro e que acrescentará 84 MW ao SIN. (El Cambio – Bolívia – 30.09.2010)
Bolívia: reservas são insuficientes, segundo especialista
A consultora norte americana
Ryder Scott, contratada pelo governo, apresentou dados preliminares de que as
reservas bolivianas de gás natural se encontram entre 9,7 e 13 trilhões de pés
cúbicos (TCF) e sobre estes números que se podem realizar contratos de venda deste
energético, assegurou o especialista em hidrocarbonetos, Álvaro Ríos. “Se
fizermos um balanço necessitamos de 4 TCF para o contrato com o Brasil pelos
próximos 10, 11 anos, necessitamos, também, de 4 TCF para o contrato de venda à
Argentina e ao redor de 1 TCF para garantir o abastecimento do mercado
interno”, explicou Ríos. Segundo o especialista, a situação das reservas
bolivianas deve ser bem avaliada para se firmar contratos e garantir o
abastecimento interno, isto é, “quando se renovar em cinco anos os contratos
(com Brasil e Argentina) não se pode contar com a descoberta de novas reservas
de gás, porque isto determinaria um situação complicada para o país”, advertiu.
(El Diario – Bolívia – 30.09.2010)