A revisão da hidroelétrica de
Belo Monte, a manutenção do Código Florestal e a suspensão das novas centrais
nucleares poderão constar da "plataforma programática mínima" que o
PV vai apresentar no segundo turno das eleições presidenciais aos candidatos.
Em até 15 dias, o partido da candidata Marina Silva decide qual canditato irá
apoiar. Estão em jogo os 20 milhões de votos que ela recebeu e que contribuíram
para adiar a eleição do novo presidente da República. "Vamos puxar um
programa mínimo, obrigando os dois empedernidos desenvolvimentistas a
trabalharem com a idéia da sustentabilidade", afirmou o presidente do PV
no Rio de Janeiro, o deputado federal eleito Alfredo Sirkis.
Terça, 5 de outubro de 2010
PV pode atrelar apoio à revisão de Belo Monte
Mercado avalia Aneel
A Câmara Americana de
Comércio (Amcham) está realizando uma pesquisa entre os agentes do setor
elétrico para conhecer suas opiniões sobre a Aneel. Os entrevistados têm até o
dia 15 de outubro para responder a pesquisa. O documento com o resultado da
análise será entregue à agência no início de 2011. No processo, empresas dos
setores de geração, transmissão, comercialização e distribuição além de grandes
consumidores respondem a um questionário. As respostas são analisadas por uma
Força Tarefa de Marcos Regulatórios da Amcham, que produz o relatório final. A
avaliação é feita anualmente desde 2002. (Brasil Energia – 04.10.2010)
Conta de luz pesa mais para famílias pobres
O aumento do consumo de energia
elétrica impacta mais o orçamento das famílias brasileiras de menor renda. Na
média, o peso dessa despesa permaneceu quase estável nos últimos anos, passando
de 2,2% em 2002/2003 para 2,3% em 2008/2009, segundo a Pesquisa de Orçamentos
Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF-IBGE).
Considerando apenas a faixa da população que ganha até dois salários mínimos,
porém, o percentual passou de 3% para 3,5% na comparação dos dois períodos
pesquisados.O peso da aquisição de uma máquina de lavar roupas subiu de 0,14%
para 0,20% em dez anos, enquanto o de televisão passou de 0,32% para 0,50%, e o
de computadores foi de 0,04% para 0,65%. "O crescimento do consumo é algo
claro pela evolução do padrão de consumo. A queda foi puxada pelo preço da
energia", diz Antônio Comune, coordenador do IPC da Fipe. (Valor Econômico
- 05.10.2010)