Em setembro, a Argentina
comprou menos gás do que o estabelecido no contrato firmado em março, tendo em
vista a média diária de 4,82 milhões de metros cúbicos a Argentina, segundo
Enargas. Ao final do terceiro trimestre, a Bolívia exportou 144,65 milhões de
metros cúbicos a Argentina, segundo Enargas. O volume contratual mínimo de
compra e venda é de 5 MMm3/d, segundo o estabelecido no primeiro acordo firmado
em Sucre pelos presidentes da YPFB, Carlos Villegas, e de Energia Argentina S.A
(ENARSA), Exequiel Espinoz. O Ente Nacional Regulador do Gás do país vizinho
detalho que em 2 de setembro a Argentina recebeu 7,24 milhões de metros
cúbicos, no dia 1 6,82 milhões e dia 3 5,22 milhões, sendo que no restante do
mês o fornecimento ficou abaixo daquilo estabelecido pelo contrato. (El Deber –
Bolívia – 02.10.2010)
Terça, 5 de outubro de 2010
Exportação boliviana de gás a Argentina sofre queda
Peru: Osinergmin reajustou tarifas de eletricidade
Desde ontem, as tarifas do
serviço público de eletricidade do sistema elétrico interconectado nacional
terão um aumento de 0,7% para os usuários residenciais e de 0,9% para os
comerciais e industriais, informou o Organismo Supervisor de Investimento em
Energia e Mineração (Osinergmin). A instituição ainda informou que esta
variação se obtém como resultado da aplicação das normas ao setor elétrico.
Este cálculo, neste sentido, faz parte da aplicação de uma fórmula de reajuste
que a Osinergmin revisa ao término do quarto dia de cada mês. Com isso, lembrou
que o preço final pago pelos consumidores residenciais corresponde a uma
combinação de três fatores essenciais: geração, transmissão e distribuição da
energia elétrica. O reajuste encontra respaldo pela variação ocorrida nos
preços relacionados a distribuição, resultado do incremento dos indicadores
macroeconômicos do pais, como alguns índices de preços. (El Peruano – Peru –
05.10.2010)
Negociador chinês admite blecautes propositais para economizar energia
O chefe negociador da China
para as negociações sobre mudança climática, Xie Zhenhua, admitiu que o governo
de Pequim ordena blecautes forçados em algumas cidades do país para aumentar a
eficiência energética nacional e cumprir metas contra a mudança climática. Este
fato "mostra o quão duras são as medidas para as autoridades locais",
destacou em entrevista coletiva Xie, citado hoje pela agência oficial Xinhua.
Os blecautes propositais, dos quais o jornal britânico The Guardian já havia
informado recentemente, são ordenados para cumprir o objetivo chinês de reduzir
a intensidade energética em 5% por ano a fim de conseguir uma redução total de
20% no Plano Quinquenal 2006-2010, que está prestes a expirar. As autoridades chinesas já destacaram em anos
anteriores que cumprir essa meta estava sendo muito complicado em nível local.
Por isso, estariam sendo tomadas medidas mais drásticas que, sem ter na
realidade efeitos a longo prazo, pelo menos conseguem se enquadrar nos números
propostos. (Estado de São Paulo - 05.10.2010)