Depois do inverno rigoroso
que atormentou as indústrias, o governo da Argentina estuda uma medida para
evitar a paralisação das unidades por falta de gás. As fábricas dispostas a
pagar até três vezes mais caro pelo combustível não seriam afetadas por interrupções
totais no fornecimento do produto, de acordo com fontes da Secretaria de
Energia, onde a medida é analisada. A ideia é garantir o fornecimento de um
volume mínimo para evitar a paralisação completa das unidades, como tem
ocorrido durante os dias mais frios. Desde 2002, com as tarifas praticamente
congeladas para os consumidores residenciais, as indústrias têm arcado com
maiores altas do custo do serviço, cuja oferta não é suficiente para atender à
demanda total do país. (DCI – 14.10.2010)
Quinta, 14 de outubro de 2010
Argentina deve elevar tarifa de gás à indústria
Bolívia: Brasil que gás para Cuiabá
Uma comissão brasileira de
alto nível se reunirá no dia 18, na Bolívia, com autoridades do setor
energético boliviano, com o objetivo de definir o abastecimento de gás natural
boliviano ao estado de Mato Grosso. Através desse fornecimento, espera-se
restabelecer a termoelétrica de Cuiabá, que se encontra paralisada desde o dia
26 de agosto de 2007, quando a Bolívia decidiu suspender o envio de gás a essa
região do Brasil. Dentro deste contexto,
Carlos Villegas, ministro de hidrocarbonetos,
anunciou que tais medidas foram tomadas em conseqüência da diminuição na
produção boliviana de gás. A reunião, no dia 18, tem por objetivo resolver este
impasse. (El Cambio – Bolívia – 13.10.2010)
Bolívia teria reservas de gás somente para doze anos
Para cumprir o contrato com o
Brasil necessita-se de 4,1 TCF, com a Argentina outros 3,8 TCF e com o mercado
interno 9,7 TCF. Se for confirmada as reservas hoje existentes na Bolívia, o
país só teria condições de explorar esse energético por doze anos, ficando em
seguida em uma situação complicada, se não for exploradas novas reservas. “Com
as reservas provadas de 9,7 TCF, tem –se aproximadamente para os próximos doze
anos no país condições de exploração deste energético”, informou o analista em
hidrocarbonetos, Álvaro Rios. (El Diario – Bolívia – 14.10.2010)