Segundo o informe da
consultoria Ryder Scott, 89% das reservas de gás da Bolívia correspondem a 5
megacampos: Margarita, San Antonio, Itaú, Sábalo e San Alberto. As reservas dos
megacampos estariam perto dos 8,4 TCF e somando-se as reservas dos campos
pequenos, o total de reservas comprovadas no país estaria em torno dos 9,7 TCF.
Os campos Margarita e San Antonio apresentam as maiores reservas. Os campos
menores, responsáveis por um aporte de 1,3 TCF encontram-se em Vertiente, Bulo
Bulo, Escondido, Río Grande e nos campos da British Gas, correspondem a 11% das
reservas, demonstrando que, embora pequenas, são fundamentais no somatório
final. Um detalhe importante dentro do informe é fato de que o Campo Margarita
está unido ao campo Huacaya, mostrando somente uma quantidade. (El Diario –
Bolívia – 21.10.2010)
Sexta, 22 de outubro de 2010
Bolívia: reservas de gás do país correspondem a cinco megacampos
Bolívia: reservas de gás diminuíram porque não há exploração no país, segundo analista
A falta de exploração seria
uma das principais causas pela diminuição das reservas que apresentam-se em
torno dos 9,7 trilhões de pés cúbicos (TCF), montante que preocupa o país a
médio prazo, afirmou o analista Álvaro Ríos. “O baixo nível verificado se deve
a falta de investimento que existe no país; no entanto, vale destacar, que não
é somente o governo responsável por isso, mas toda a sociedade colaborou”,
destacou Ríos. Além disso, disse que o governo não quer aceitar que uma das
causas deste problema, agora verificado com o informe da Ryder Scott em relação
às reservas, é falta de exploração, o que evidenciaria que a nacionalização não
está funcionando como se tinha esperado. “O que podemos esperar, portanto, é um
reconhecimento do governo destas falências e, desde já, começar a investir em
novas explorações”, comentou Ríos. (El Diario – Bolívia – 21.10.2010)
Colômbia suspenderá envio de gás a Venezuela
A interrupção será feita a
partir do início de novembro e durará um mês aproximadamente. O tema já havia
sido negociado entre os dois países. A interrupção será feita pelos trabalhos
desenvolvidos em uma nova usina de gás no Campo Cusiana, os quais acabam
comprometendo o envio de gás ao país venezuelano, como afirmou o vice-ministro
de Minas Energia, Tomás Gonzáles. O funcionário ainda destacou que a Venezuela
já fora avisada da situação, através de um comunicado oficial, onde se pediu
também a “compreensão” pelos problemas apresentados. As interrupções, neste
sentido, serão feitas enquanto se realizam as ampliações necessárias, destacou
González. Estas interrupções determinarão uma paralisação no abastecimento de
gás para as indústrias e os usuários de veículos que usam este combustível. (El
Nacional – Venezuela – 22.10.2010)