Este editorial do Estado de
São Paulo analisa o aumento da demanda doméstica que subiu 2% em agosto,
chegando a uma alta de 11,3% no ano. Além disso, expões a dificuldade política
do BC em aumentar novamente a taxa SELIC. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
19.10.2010)
Terça, 19 de outubro de 2010
Editorial do Estado de São Paulo: “Crescimento do consumo e elevação das importações”
Sexta, 15 de outubro de 2010
Vale e Belo Monte são citadas como indutoras da desconcentração industrial pelo ministro Rezende
O Brasil precisa dar
continuidade ao processo de desconcentração industrial e estimular regiões
ricas em matérias-primas a investir em ciência, tecnologia e inovação. Como
exemplo dessa necessidade, o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende,
citou o estado do Pará onde, além da abundância de matérias-primas como minério
de ferro, há boas hidrovias e a expectativa positiva de oferta de energia a
partir da conclusão da UHE de Belo Monte. Segundo ele, o exemplo da mineradora
Vale, que está criando um instituto de pesquisas no Pará, serve de referência.
Rezende avaliou que o crescimento que já vem ocorrendo no mercado brasileiro
como um todo. Com as regiões Norte e Nordeste se tornando um mercado mais
significativo, o Brasil caminha na direção da desconcentração das empresas.
(Agência Brasil – 14.10.2010)
BNDES prevê recorde de empréstimos neste ano
O presidente do BNDES,
Luciano Coutinho, reconheceu ontem que o banco deve desembolsar um volume maior
de recursos do que no ano passado. Em 2009, os empréstimos do banco bateram
recorde e somaram R$ 137,4 bilhões. No início do ano, o próprio Coutinho
esperava que o BNDES reduzisse o total de empréstimos. Em 2007 o banco
representou 26% do financiamento do investimento na indústria e na
infraestrutura. Já em 2009, esse percentual subiu para 39,6%. O banco é o principal
agente de financiamento de longo prazo no país. Para reduzir essa participação,
o governo planeja estimular a presença do setor privado no crédito de longo
prazo com medidas que envolvem aspectos tributários e regulatórios, mas até
agora isso não foi anunciado. A capitalização da Petrobras foi um dos fatores
de atraso. De acordo com estudo divulgado ontem pelo BNDES, até 2014 o país
terá aumento do crédito, principalmente nas modalidades voltadas para habitação
e pessoa física. O banco estima que em 2014 o crédito representará 70% do PIB.
Para 2010, o percentual deve ficar em 49,5%.(Folha de São Paulo – 15.10.2010)