O BNDES espera aprovar até o
fim do ano o financiamento para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que
será construída no rio Xingu, no Pará. Para o superintendente de infraestrutura
do banco de fomento, Nelson Seiffert, o único gargalo visível até o momento
está no licenciamento ambiental. O valor enquadrado pelo BNDES para o projeto é
de R$ 19,56 bilhões e Seiffert disse que provavelmente o valor financiado
ficará abaixo do teto de 80% do total do projeto. Seiffert ressaltou que parte
dos recursos que serão financiados deverão vir de agentes financeiros, uma vez
que o valor total pedido pelo consórcio Norte Energia é superior ao limite de
R$ 14 bilhões para um único projeto, teto baseado no patrimônio de referência
do banco de fomento, atualmente em cerca de R$ 60 bilhões. (Valor Econômico –
10.11.2010)
Quarta, 10 de novembro de 2010
Financiamento para Belo Monte pode sair até o fim do ano
A. Gutierrez em Belo Monte
A engenharia societária que
executará as obras da UHE de Belo Monte será conhecida em até 90 dias, informou
Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, que ontem afirmou que as
negociações para participar do projeto ainda não começaram, apenas houve um
contato do governo. "Muito provavelmente vamos entrar na sociedade de Belo
Monte, mas não está decidido ou sequer há proposta", afirmou. Para
Azevedo, "pelo andar da carruagem, o resultado levará 90 dias".
(Valor Econômico - 10.11.2010)
BNDES acumula financiamento de R$ 62 bi para o setor desde 2003
O BNDES acumula financiamento
de R$ 62 bilhões para o setor elétrico desde 2003, segundo Nelson Siffert,
superintendente de Infraestrutura do BNDES. "Isso quer dizer que foram
viabilizados R$ 100 bilhões em investimentos", calculou o executivo. Foram
viabilizados 24 mil MW de capacidade instalada de hidrelétricas. Ele salientou
que com Belo Monte o montante chegará a 35 mil MW. Entre as fontes alternativas
foram contemplados 120 projetos. O BNDES analisa atualmente os financiamentos
de Belo Monte, Angra 3 e de projetos eólicos vencedores dos leilões de fontes
alternativas. Ele lembrou que muitos projetos estão tendo antecipação de
entrada em operação como as hidrelétricas de Estreito, em fase de conclusão, e
de Foz do Chapecó, em operação. "As usinas do rio Madeira devem entrar com
um ano de antecipação", lembrou. (Canal Energia - 09.11.2010)