O desenvolvimento do uso da
energia hidrelétrica dá ao Brasil destaque no setor, mas as usinas a fio d'água
licitadas nos últimos anos não são a melhor saída para garantir a sustentabilidade
dos projetos. A afirmação é de Refaat Abdel-Malek, presidente da IHA.
Abdel-Malek explica que o Brasil tem ótimos exemplos sobre a sustentabilidade
nos projetos hidrelétricos existentes e o único senão é em relação à estratégia
de redução drástica dos reservatórios nos novos projetos. O executivo afirma
que é uma medida boa para os atuais habitantes, mas pode significar um prejuízo
para as gerações futuras. Para tentar responder a questões sobre o que fazer
para ter projetos hidrelétricos sustentáveis, a IHA publicou este ano um
protocolo que estabelece critérios técnicos e objetivos sobre os pilares
econômicos, sociais e ambientais envolvidos nos projetos. A expectativa da IHA
é de que o uso do protocolo facilite trâmites para obtenção de financiamento e
reduza pressões ambientais. (Valor Econômico - 18.11.2010)
Quinta, 18 de novembro de 2010
Entidade critica expansão das usinas a fio d'água no Brasil
Estreito recebe mais R$ 308 mi
A Tractebel, do grupo GDF
Suez, fechou acordo com o BNDES para uma obter uma linha de financiamento
suplementar de R$ 308,54 milhões para as obras da UHE Estreito (1.087 MW). A
hidrelétrica, que tem 584,9 MW médios de energia assegurada, demanda ao todo
investimentos da ordem de R$ 3,6 bilhões. O consórcio construtor da usina tem,
além da Tractebel, a participação da Vale, Alcoa e Camargo Corrêa Energia. O
fornecimento dos equipamentos eletromecânicos é feito pela Voith Hydro e
Alstom. Ao todo são oito turbinas do tipo Kaplan, de 135 MW cada. (Brasil
Energia – 17.11.2010)
Retomada dos projetos das usinas de Guajará-Mirim e Guayaramerin
Responsável pelas obras da
usina de Santo Antônio, a construtora Norberto Odebrecht trabalha nos
bastidores para a retomada dos projetos das usinas de Guajará-Mirim e
Guayaramerin, parte da concepção original do complexo do RioMadeira,