Em objetivo artigo o Prof.
Nivalde e Roberto Brandão analisam o que é considerado o maior desafio do novo
governo: renovação das concessões de geração e transmissão. Para o GESEL o mais
lógico e eficiente seria seguir exemplos internacionais, onde se adotou a
estratégia da renovação onerosa para os atuais detentores das concessões. Com
esta estratégia o governo poderia impor a toda a sociedade um tarifaço às
avessas, diminuindo o custo estrutural deste insumo tão importante para o
desenvolvimento do Brasil. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
29.11.2010)
Segunda, 29 de novembro de 2010
GESEL: artigo sobre renovação das concessões
GESEL: setor de distribuição vê pressa na compra de ativos
O coordenador do Gesel/UFRJ,
Nivalde de Castro, afirma que as empresas interessadas em comprar ativos de
distribuição "estão com pressa". "Até a definição sobre o novo
ciclo de revisão tarifária há muito espaço", afirmou o especialista, que
explica os consolidadores do segmento de energia verticalizados, que atuam em
diversos segmentos de energia e têm capacidade de criar grandes sinergias por
meio de novas aquisições. Para Castro, ainda é grande a possibilidade de CPFL e
Neoenergia se fundirem. "Isso seria interessante também para a Previ, e
como o BNDES tem desenvolvido uma grande política de fortalecimento das
empresas esta hipótese não deve ser descartada." Entretanto, para o
professor da UFRJ todas as atenções devem se voltar para a Cemig. "A
empresa tem um componente político forte por pertencer a uma Estado governado
pela oposição. Eles têm uma gestão muito profissional, mas sendo uma líder ela
tem uma influência política muito grande", diz Castro. "Uma Cemig
forte mostra um governo de oposição a favor de uma empresa estatal."
(Estado de São Paulo – 26.11.2010)
Transmissão e distribuição de energia terão consolidação
O setor brasileiro de energia
elétrica está prestes a ter uma fase de importantes movimentos de aquisições,
principalmente nos segmentos de transmissão e geração. No caso da transmissão,
a possibilidade de avanço das grandes empresas se justifica pela número de
empresas pequenas e pelo interesse de algumas estrangeiras em sair do país. Em distribuição,
o novo ciclo de revisão tarifária em 2011 pode antecipar a decisão de algumas
empresas de comprar outras, principalmente as que possuem controle estrangeiro.
Mas em geração o crescimento das empresas será, em sua maioria, via leilões e
não por ofertas de compra e venda. Entre as prováveis consolidadoras do setor
estão a estatal mineira Cemig e a CPFL, afirmam especialistas do setor. (Estado
de São Paulo – 26.11.2010)