Economia Brasileira

Em artigo publicado no jornal Estado de São Paulo, Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da FIESP, coloca a vulnerabilidade externa como um dos grandes temores do setor industrial: “A perda de competitividade no mercado internacional foi responsável, em grande parte, pela redução da participação de produtos manufaturados a apenas 40% do total exportado pelo Brasil, o mesmo nível de 1978”.Além disso, opina como o Brasil deve se colocar no mercado internacional: “O Brasil deveria assumir uma posição agressiva para assegurar condições favoráveis de acesso a mercados para suas exportações, incluindo a conclusão de novos acordos com relevantes parceiros comerciais e a exigência da correta aplicação das regras de comércio existentes.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.11.2010)

Com os novos parâmetros para o Orçamento de 2011 e a retirada do Grupo Eletrobras do superávit primário, a meta de superávit primário para o próximo ano deverá ser na prática da ordem de 3% do PIB - 0,3 ponto porcentual do PIB abaixo do que inicialmente estava previsto de esforço fiscal do setor público (3,3% do PIB). Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a meta fiscal de 2011 está definida em valor nominal. Com a Eletrobras, essa meta era de R$ 125,5 bilhões. A saída da estatal, encaminhada por meio de projeto de lei enviado hoje ao Congresso, levará a meta do próximo ano para R$ 117,9 bilhões. O governo estima o PIB nominal de 2011 em R$ 3,927 trilhões, segundo dados divulgados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O valor do PIB é maior do que inicialmente se previa na LDO por conta do crescimento econômico do Brasil em 2010, que agora o governo estima em 7,5%. Para 2011, a expansão projetada pelo governo é de 5,5% para o PIB. (Estado de São Paulo –19.11.2010)