A Eletrobras receberá um empréstimo
sindicalizado, do tipo A/B Loan, no valor de US$ 500 milhões da CAF. O valor
será dividido em duas parcelas. A parte A, de US$ 125 milhões, será aportada
pela CAF, e a parte B, de US$ 375 milhões, ficará a cargo dos bancos BBVA,
HSBC, Santander, BTM e SMBC. O montante será destinado ao FFC, criado em 2007
com o objetivo de prover os recursos necessários para o desenvolvimento dos
projetos conquistados pelas empresas do grupo Eletrobras nos leilões de energia
da Aneel. A maior parte destes contratos é realizada em conjunto com empresas
privadas, nas áreas de geração e transmissão. O capital também será utilizado
em projetos de energias renováveis. (Brasil Energia – 30.11.2010)
Quarta, 1 de dezembro de 2010
Eletrobras obtém empréstimo da CAF
Chineses vão quitar dívida da Plena com BNDES
O grupo chinês State Grid,
que comprou por mais de R$ 3 bilhões a Plena, de transmissão de energia, se
recusou a cumprir as exigências do BNDES e decidiu quitar a dívida de quase R$
1,5 bilhão que a transmissora tinha com o banco. Para transferir a titularidade
dos empréstimos, contraídos pelos espanhóis que eram donos da Plena, o banco
exigiu sócio brasileiro, além de equipamentos e mão de obra locais. Tantas
condições têm um motivo: a entrada dos chineses no setor elétrico brasileiro
acendeu a luz amarela do governo federal. Uma fonte graduada ligada ao governo
diz que estão em estudo formas de se inserir regras, como índice de
nacionalização, ou artifícios do gênero que dificultem uma invasão chinesa no
país, mas que não acabem por ferir as regras mundiais de comércio. O medo é que
o poder de fogo dos chineses acabe por fazer com que o setor elétrico seja
dominado pelos asiáticos. (Valor Econômico – 01.12.2010)
Cemig ainda mantém interesse nos ativos da Elektro em São Paulo
O presidente da Cemig, Djalma
Moraes, afirmou que a estatal mineira de energia ainda não descartou fazer uma
proposta para a compra da Elektro, distribuidora de energia elétrica no
interior de São Paulo, que está avaliada em cerca de R$ 6 bilhões. Moraes
afirmou que o obstáculo para a Cemig, por ora, é a dificuldade em encontrar
parceiros para fazer a aquisição. A estatal mineira ainda está consolidando a
compra da Light, distribuidora de energia elétrica do Rio de Janeiro,
concretizada na última semana de dezembro de 2009. Há dois meses, um de seus
sócios, o fundo Luce Brasil, exerceu o direito de venda de ações , gerando a
necessidade da Cemig captar mais R$ 700 milhões. O fundo controla 13,03% do
capital da Light. (Valor Econômico – 01.12.2010)