Economia Brasileira

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 16,356 bilhões em 2010, até a segunda semana de dezembro. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo é 30% inferior aos US$ 23,477 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. No entanto, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 360,182 bilhões, superando em 36,4% o total de US$ 265,247 bilhões apurado em igual período de 2009. Até a segunda semana de dezembro, as exportações totalizaram US$ 188,269 bilhões, com média diária de US$ 797,8 milhões, equivalentes a um crescimento de 31% ante a média de US$ 609,1 milhões registrada no mesmo período de 2009. Neste ano, as importações já chegam a US$ 171,913 bilhões, com média diária de US$ 728,4 milhões, valor 42,8% superior à média de US$ 510,1 milhões registrada em igual período do ano passado. (Estado de São Paulo – 13.12.2010)

O PIB brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. No segundo trimestre, o crescimento havia sido de 1,8%. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo IBGE. Segundo o IBGE, o crescimento do terceiro trimestre foi de 6,7% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O PIB acumulado do ano teve um crescimento de 8,4% em relação ao dos três primeiros trimestres de 2009. No acumulado dos 12 meses, o crescimento chega a 7,5%. O IBGE também revisou os dados do PIB de 2009, que foi corrigido para - 0,6%, e do primeiro semestre de 2010, que passou para 9,2%, em relação ao primeiro semestre do ano pasasdo. (Agência Brasil – 09.12.2010)

Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Fernando Sampaio fala não se mostrar surpreso com a diminuição do crescimento do PIB: “Não foi uma surpresa a clara diminuição do ritmo de crescimento do PIB na passagem do segundo para o terceiro trimestre.” E fala que a indústria é a principal responsável por tal redução: “A desaceleração -de 1,8% para 0,5% (o que corresponde a apenas 2% ao ano) foi puxada pela indústria, cujo PIB passou de uma expansão de 2% para uma queda de 1,3% no período” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.12.2010)