O presidente do Paraguai,
Fernando Lugo, está confiante na ratificação da nova revisão do Tratado de
Itaipu (1973) pelo Congresso Nacional neste semestre, confirmando assim acerto
feito com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2009. Poucos
dias após a posse da presidente Dilma Rousseff, representantes dos dois
governos se reuniram em Assunção para discutir o reajuste reivindicado há três
anos. O chanceler brasileiro Antonio Patriota assegurou ao próprio Lugo que o
governo dará “alta prioridade” à ratificação do acordo, lembrando que a nova
composição do Legislativo, mais governista, deverá facilitar a aprovação dos
novos valores. Patriota disse que Dilma cumprirá uma “agenda ambiciosa” no país
vizinho em visita marcada para 26 março. Lugo torce para que o Congresso aprove
a nova tarifa de cessão (paga pela energia excedente) até lá. Os paraguaios
cobram há três anos a mudança, que chegou às mãos dos congressistas brasileiros
em
Segunda, 31 de janeiro de 2011
Acordo com Paraguai nas mãos dos parlamentares
Dilma: agenda internacional da Integração Energética
Nesta segunda-feira (31) a
Presidenta Dilma realiza sua 1º viagem internacional, escolhendo nosso velho
parceiro Argentina. Nesta e nas próximas viagens internacionais (em especial
para países da América Latina), uma questão estará sempre presente na agenda de
negociações: a Integração Energética. Esta agenda está vinculada ao processo de
internacionalização da Eletrobras, que foi iniciado em 2008 com o decreto que
autorizou a Eletrobras investir no exterior. Desta forma, a internacionalização
da Eletrobras pode ser considerada como o principal instrumento de avanço e
consolidação da política de integração energética. Na Argentina será discutida
a UHE de Garabi e energia nuclear. (GESEL-IE-UFRJ – 31.01.2011)
Aneel e a queda de braço que vale R$ 12 milhões
Continua a dura queda de
braço entre a Aneel, consumidores de energia e a classe política. Em Brasília,
se espera que, nos primeiros dias de fevereiro, seja apresentado um projeto de
decreto legislativo que imponha à Aneel a devolução — com valor corrigido — de
R$ 12 milhões que a agência cobrou indevidamente dos consumidores. Indignado, o
presidente da CPI das Tarifas de Energia fala