O governo federal definiu
prazo para entrada em vigor de padrões mínimos de eficiência energética e de
consumo máximo de energia das lâmpadas incandescentes e fluorescentes
produzidas no país ou importadas. A portaria foi publicada nesta quinta-feira
(6/1) no DOU. As lâmpadas incandescentes, cujo uso foi abolido em diversos
ambientes, deverão apresentar nas embalagens o indicador de eficiência
energética em lúmen (lm)/W, atestado pelo programa de etiquetagem do Inmetro.
As lâmpadas abaixo do padrão de eficiência estabelecido poderão ser
comercializadas pelos produtores em um prazo máximo de seis meses após a
data-limite, e no varejo, um ano. As lâmpadas fluorescentes compactas abaixo do
limite de eficiência elétrica estabelecidos na portaria poderão ser fabricadas
até 30 de junho de 2012, comercializadas até o último dia do mesmo ano e
vendidas no varejo em até um ano após a data limite de fabricação. A tabela de eficiência
desse tipo de lâmpada será revista a cada quatro anos. (Brasil Energia –
06.01.2011)
Sexta, 7 de janeiro de 2011
Governo define prazo para entrada em vigor de padrões de eficiência para lâmpadas
Cooperação financeira entre Brasil e Alemanha para renováveis recebe aprovação
O Congresso Nacional aprovou
o texto do acordo de cooperação financeira firmado entre Brasil e Alemanha em
2008 para o Programa de Crédito Energias Renováveis. O documento foi assinado
em Brasília (DF) no dia 14 de maio de 2008. O Congresso Nacional terá que ser
consultado em caso de alteração no acordo. A aprovação foi publicada no DOU
desta quarta-feira, 5 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 06.01.2011)
Dilma deseja nomes técnicos para blindar as estatais do setor elétrico
Depois de mudanças no
Ministério da Saúde e nos Correios, o próximo alvo de intervenções em postos
críticos, alvos de escândalos de corrupção no segundo escalão, será o setor
elétrico. A determinação partiu da presidente Dilma Rousseff, que deseja nomes
técnicos para blindar as estatais do setor. Dilma só não efetivou mudanças
imediatas para evitar a reação do PMDB e contaminar a disputa pelas
presidências da Câmara e do Senado. Esse poderá ser novo ponto de atrito com o
PMDB, cuja relação como o PT esquentou nos últimos dias. O principal alvo é a
Eletrobras, comandada por José Antonio Muniz, afilhado de José Sarney. A
presidente deseja pôr lá Flávio Decat, que integrou a diretoria da estatal e
tem o apoio do senador Delcídio Amaral (PT-MS). O ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, aliado de Sarney, tem sido cauteloso. Diz que PT e PMDB convivem
em harmonia no setor elétrico e tenta evitar grande mudança. Também está na
mira de Dilma a substituição em Furnas e no bilionário Fundo Real Grandeza. (O
Globo – 07.01.2011)