O Ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, disse nesta sexta-feira, 7 de janeiro, que não há pressa
na nomeação dos novos presidentes das estatais de energia, principalmente, do
setor elétrico. Ele disse que não foi pressionado por nenhum partido e nem a
presidenta Dilma Rousseff tem feito gestões para acelerar o processo. Lobão
afirmou que tudo será feito com responsabilidade. Há informação de que PT e
PMDB estão disputando os principais cargos do setor. Mas a presidenta Dilma
quer dar um caráter mais técnico aos cargos. O ministro confirmou ainda que
todos os secretários do MME serão mantidos no cargo. (Agência CanalEnergia –
07.01.2011)
Segunda, 10 de janeiro de 2011
Não há pressa para troca de comando nas estatais de energia, afirma Lobão
Construção de 61 hidrelétricas provocará desmatamento de 5,3 mil km²
A maior parte dos projetos
fica na nova fronteira energética do país, a Amazônia Legal, que congrega nove
estados. Apesar de impressionante, o impacto pode até ser maior, já que o
número leva em conta apenas a área que será alagada pelas hidrelétricas e a
extensão das linhas de transmissão, e não inclui o desmatamento no entorno. E
ainda não entraram no cálculo as obras previstas no PAC-2, como rodovias e
ferrovias, cujo dano ambiental não foi estimado nem mesmo pelo governo. A meta
é instalar 61 novas usinas em todo o Brasil até 2019 para jogar no sistema mais
42 mil MW de energia. (O Globo – 09.01.2011)
Governo poderá exigir ação ambiental para tornar possível a renovação das concessões
Céticos quanto à possibilidade
de relicitação das concessões, devido ao impacto político da medida,
consultores do segmento de energia acreditam que o governo deverá exigir
investimentos ambientais compensatórios caso opte por mandar ao Congresso um
projeto para tornar possível a renovação das concessões. Por essa proposta a
renovação das concessões obedeceria a uma série de contrapartidas de
investimentos na área de influência das usinas. A intenção do governo é também
exigir reduções nas tarifas de geração. Também não está descartada a hipótese
de renovação de parte das concessões de geração, com a licitação de algumas
delas. Recentemente, o presidente da
EPE, Mauricio Tolmasquim, admitiu a hipótese de soluções distintas para
cada modalidade. O governo poderá optar por licitar linhas de transmissão e
concessões das distribuidoras. A importância de uma decisão rápida sobre o
assunto se deve à perspectiva de continuidade nos leilões de novos projetos
hidrelétricos já em 2011. (Brasil Econômico
– 10.01.2011)