Em
entrevista concedida ao jornal O Globo, Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de
Economia, fala sobre a situação da economia mundial: “da UTI e está agora na
sala de recuperação.”e comenta como a evolução dos emergentes mudará o contexto
mundial: “Para mim, é o que há de mais estimulante. Há um novo equilíbrio do
poder geopolítico, que é também fonte de incerteza e inquietação. O G-7 (grupo
dos sete países mais ricos) inspirava certo conforto. Sentia-se que, em caso de
problema, ele poderia ser resolvido, e os EUA exercitariam sua influência e
liderança. Agora, há muito pouca confiança na liderança dos EUA.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2011)
Quinta, 27 de janeiro de 2011
Entrevista com Joseph Stiglitlz: “Não se pode resolver a inflação só com juros’”
Quarta, 26 de janeiro de 2011
Investimento direto recorde cobre buraco das contas externas em 2010
O país bateu todos os
recordes de atração de recursos no ano passado e não teve dificuldades para
fechar as contas do balanço de pagamentos. Houve ingresso maciço de
investimentos diretos e em aplicações em títulos e ações. O déficit em conta
corrente, medida da necessidade de financiamento externo da economia, atingiu o
maior valor nominal da série histórica do BC, US$ 47,518 bilhões, equivalente a
2,28% do PIB. Mas só o IED, com entrada líquida de US$ 48,462 bilhões, valor
recorde, foi suficiente para cobrir o buraco das contas externas. Para este
ano, a expectativa do mercado é de que o déficit chegue a 3% do PIB, patamar
que embora elevado não representa risco de financiamento dada a atratividade da
economia brasileira. Se, por ventura, o país vier a enfrentar um período de
retração dos investimentos de grande magnitude, lembra Luis Otavio de Sousa
Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil, as transações correntes se
ajustariam pela depreciação da moeda brasileira, uma das vantagens do câmbio
flutuante. (Valor Econômico – 26.01.2011)
Editorial do Estado de São Paulo: “Melhora necessária no BNDES”
Em editorial, o Estado de São
Paulo comenta a fala do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, justificando
menos recursos que serão desembolsados em 2011 em relação a 2011: “A contenção
dos desembolsos em 2011 não prejudicará a capacidade de atuação do banco e será
benéfica para os contribuintes, pois os mecanismos que permitem ao BNDES
conceder empréstimos de longo prazo a juros mais baixos do que os de mercado
embutem um subsídio.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
25.01.2011)