O presidente da CEL
(Companhia Executiva de Hidroelétrica do Rio Lempa), Nicolás Salume, explicou à
EFE que especialistas brasileiros vão auxiliar o país em como manejar a matriz
energética, detectar as características do mercado e definir as funções dos
organismos envolvidos dentro do atual marco legal. O projeto estará a cargo do
GESEL, da UFRJ. O diretor do GESEL, Nivalde de Castro, disse à EFE que o acordo
tem como objetivo trabalhar junto às universidades em linhas de investigação
sobre o setor elétrico e em sua reestruturação. “Podemos utilizar um pouco a
experiência e o conhecimento que temos do setor elétrico do Brasil, que é muito
grande e passou por transformações muito importantes”, destacou. Castro ainda
detalhou que serão abordados temas relacionados ao meio ambiente, a relação
entre o crescimento da economia e a demanda de energia elétrica, projetos de
energia renováveis e investigação sobre o mercado de energia da América Central.
(EFE e El Mundo – 02.02.2011)
Sexta, 4 de fevereiro de 2011
UFRJ firma acordo com a CEL para assessorar El Salvador
El Salvador: Seminários e oficinas sobre setor elétrico vão estimular processo de integração com o Brasil
O diretor do GESEL, Nivalde
Castro, indicou que, em meio ao projeto de assistência no planejamento do setor
elétrico de El Salvador, terá uma agenda de seminários e oficinas sobre temas
como a construção de centrais hidroelétricas binacionais com Honduras e
Guatemala, e sobre o meio ambiente, as formas de financiamento para as
hidroelétricas, entre outros. Confirmou, neste sentido, que se instalará uma
oficina nas instalações da CEL (Companhia Executiva de Hidroelétrica do Rio
Lempa) para trabalhar com as universidades e atender outros assuntos derivados
deste acordo. Segundo De Castro, esta iniciativa é parte de um processo de
integração energética que o Governo do Brasil promove através da Eletrobrás.
(EFE – El Salvador – 02.02.2011)
Sem linhão, Santo Antônio antecipa venda de energia
A usina hidroelétrica de
Santo Antônio (3,150 mil MW), no rio Madeira, não ficará parada após a
conclusão das suas primeiras turbinas. Os prognósticos iniciais eram de que a
usina ficaria em compasso de espera em decorrência do atraso do início das
obras do linhão, que ligará as centrais geradoras à Região Sudeste. A solução encontrada
foi o investimento de cerca de R$ 30
milhões em uma subestação provisória, próxima à usina, que será capaz de escoar
a energia das seis primeiras turbinas da hidroelétrica para o SIN.
"Durante a fase inicial, enquanto o linhão não estiver pronto, a energia
produzida será destinada à Região Norte, especialmente para Rondônia e
Acre", explicou o diretor Comercial e Regulatório da Saesa, Ricardo Barbi.
A energia gerada já está toda vendida ao mercado livre, ambiente de
comercialização de energia responsável pela rentabilidade de projetos como os
de Santo Antônio. (DCI – 04.02.2011)