O ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, defendeu hoje a construção da hidrelétrica de Belo
Monte, no rio Xingu (PA) ao ser questionado sobre a manifestação na capital
federal de cerca de 50 pessoas contrárias à construção da usina. “Se não
pudermos construir hidrelétricas, teremos que construir térmicas poluentes a
custos muito mais elevados”, afirmou. Lobão destacou ainda o fato de a maior
parte da matriz energética brasileira ser constituída de fonte hídrica, o que
torna a "mais limpa e renovável" do mundo. Ele informou ainda que o
projeto de Belo Monte vem sendo discutido há mais de 30 anos e, neste momento,
o governo tem cuidado para responder a todos os questionamentos de forma
transparente. Com a licença ambiental para a instalação do canteiro de obras, o
ministro disse que a construção irá começar em breve. (Valor Online –
08.02.2011)
Quarta, 9 de fevereiro de 2011
Lobão defende Belo Monte em detrimento do uso de termelétrica
Tolmasquim rebate criticas à construção de Belo Monte
O presidente da Empresa de Planejamento
Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, disse nessa terça-feira (8) que nos
últimos três anos foram promovidas quatro grandes audiências públicas e 12
consultas populares nos três municípios que serão afetados pelo lago da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no estado do Pará. Segundo ele, em
todas as oportunidades, “cientificamos as populações locais da viabilidade
técnica da geração de energia elétrica na região e dos benefícios que serão
oferecidos às 4,3 mil famílias que vivem em igarapés na área de alagamento e
que serão transferidas para casas de alvenaria. Além disso, os municípios
afetados vão receber R$ 3,5 bilhões para saneamento e outras obras de
melhoria”. A explanação de Tolmasquim foi uma resposta à manifestação que índios
e ambientalistas fizeram pela manhã, na Praça dos Três Poderes, contra a
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. (Agência Brasil – 09.02.2011)
Senado aprova MP que amplia crédito ao setor elétrico
O plenário do Senado aprovou nessa
terça-feira (8) a MP 501/10, que amplia o volume de crédito do BNDES ao setor
elétrico. Como houve alterações no texto aprovado pelos deputados, a matéria
retorna à Câmara. Ela precisa ser analisada novamente até a próxima semana,
porque perde a eficácia na próxima terça-feira. A MP aumentou em R$ 90 bilhões
o limite de financiamento do BNDES ao setor elétrico, elevando-o para R$ 134
bilhões. A MP também trata da possibilidade de conversão de usinas
termelétricas, inclusive a óleo combustível. Também altera a lei que trata da
criação da Eletrobras, retirando a necessidade de aprovação da reforma dos
estatutos da empresa pelo presidente da República. O texto aprovado prevê que
os diretores e o presidente da estatal poderão exercer cargos de administração
em sociedades de propósito específico, criadas para implementar projetos que
têm participação da estatal com empresas privadas. (Estado de São Paulo e
Agência CanalEnergia – 08.02.2011)