A revista britânica “The
Economist” ironizou declarações do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão,
negando que o país teria enfrentado novos apagões dizendo que "os brasileiros
têm de se acostumar às “interrupções temporárias” toda vez que ligarem o
ar-condicionado". Em sua edição que chegou às bancas nesta sexta-feira, a
revista traz uma matéria sobre os recentes blecautes que deixaram "no dia
4 de fevereiro quase 50 milhões de pessoas
Sexta, 11 de fevereiro de 2011
“The Economist” ironiza Lobão e sugere que brasileiros se acostumem com interrupções de energia
Tractebel: renovação das concessões terá baixo impacto para reduzir tarifas de energia
A decisão do governo sobre as
concessões de ativos de geração de energia, os vencimentos de cujos contratos
estão entre 2013 e 2015, não deverá interferir no valor da tarifa após esse
período. Independente do que for determinado, fato previsto para ocorrer ainda
este ano, a conta de luz não deverá cair significativamente, conforme planejam
as autoridades do setor elétrico brasileiro. A previsão é de que mesmo com a
aplicação do conceito modicidade tarifária o impacto sobre a conta do
brasileiro ficará
Tractebel: térmicas cada vez mais importantes
Na avaliação do diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, Eduardo Sattamini, as
térmicas serão cada vez mais importantes no setor elétrico nacional. Isso
porque ao construir usinas a fio d' água (cujo reservatório é menor do que o
das tradicionais) o setor fica mais exposto ao risco hidrológico, o que
acarreta maior volatilidade dos preços do insumo no decorrer do ano. Ele
afirmou ainda que a empresa está de olho em usinas termoelétricas a gás. Isso
porque o insumo terá maior disponibilidade e redução de preços com a entrada de
produção de campos no pré-sal e Mexilhão, locais operados pela Petrobras. Apesar
desse alvo, a Tractebel ainda possui em seu foco fontes de geração eólica, com
projetos que somados possuem 150 MW de potência instalada, biomassa e a
hidráulica, com projetos greenfield, ou, ainda, ativos da Cesp, que o governo
estadual tentou leiloar há 3 anos sem conseguir atrair interessados em razão do
problema da renovação das concessões. (DCI – 11.02.2011)