O presidente do Chile,
Sebastián Piñera, assinou um decreto preventivo que dá ao governo o poder de
tomar medidas que evitem um possível racionamento elétrico devido à seca que
atinge grande parte do país. "Quero fazer um chamado para a população usar
a eletricidade com responsabilidade e peço a todos que contribuam e colaborem para
que nosso país consiga superar esta situação sem afetar a qualidade de
vida", declarou o presidente. De acordo com o presidente, "a
principal medida é economizar na utilização de água das represas até meados do
ano, quando a situação hídrica do país pode ser mais complicada se não
chover". Ele acrescentou que "também podem ser estabelecidas reduções
de voltagem entre 5% e 10%, que não têm impacto sobre o equipamento normal das
casas, mas que permitem uma economia significativa". (DCI – 11.02.2011)
Sexta, 11 de fevereiro de 2011
Medidas do governo tentam evitar que energia seja racionada no Chile
Chile: setor privado apóia racionamento
A decisão do governo de
impulsionar um decreto de racionamento, para enfrentar a vulnerabilidade do
Sistema Interconectado Central (SIC), foi bem aceita pelas empresas elétricas.
“É importante que o Governo tenha se antecipado e tenha utilizado instrumentos
para atuar adequadamente quando necessário”, destacou Rodrigo Castillo, diretor
executivo da associação que agrupa distribuidoras e transmissoras. Para outro
executivo, “é vital que a demanda diminua em Santiago, porque assim não é
necessário forçar a transmissão para trazer mais energia nesta zona”. A
expectativa é de que o consumo se reduza em 5% para não sobrecarregar o SIC.
(Economia y Negócios – Chile - 11.02.2011)
Argentina: espanhola Isolux violou determinações
A construção de uma central
elétrica no Rio Turbio, uma obra pública superior aos $2,600 milhões, que é de
responsabilidade do grupo encabeçado pela espanhola Isolux, enfrenta novos
contratempos. As denúncias de sobrepreços feitas pela Coalizão Cívica, agora,
se somam a uma falha que obriga a empresa revisar seu empreendimento. Segundo
os órgãos responsáveis, a empresa violou o regime de “compra argentino”,
através do qual as companhias estatais e suas subsidiárias têm preferências na
oferta de bens nacionais, quando seus preços são iguais ou inferiores aos
cotados por provedores estrangeiros. A Isolux teria encomendado determinados
produtos de fora, violando, pois esta determinação. A empresa admitiu o erro e
considerou o caso como uma “questão abstrata”. A expectativa é de que sanções
sejam impostas a empresa espanhola. (Clarín – Argentina – 10.02.2011)