O ministro de Minas e Energia
chileno, Laurence Golborne, assegurou nesta segunda que o programa de
racionamento energético apresentado pelo governo semana passada não afetará o
funcionamento das empresas mineradoras das zonas central e sul do país. O
secretário de Estado assinalou à Radio Bío Bío que a maioria das mineradoras
chilenas está vinculada ao Sistema Interconectado do Norte Grande (SING), que
não está relacionado com o Sistema Interconectado Central (SIC). Ele destacou,
assim, ter capacidade suficiente para as necessidades do setor por dois anos.
Entre as principais medidas acordadas está a possibilidade de se poupar água em
reservatórios para ser usada durante o ano, caso a seca persista, havendo
também uma redução da energia em menos de 5%, junto ao sistema de “prêmios” que
permita que as companhias ofereçam compensações econômicas aos clientes que
reduzirem de forma efetiva seu consumo mensal. (Economía y Negócios –
15.02.2011)
Terça, 15 de fevereiro de 2011
Chile: ministro assegura que plano de poupança de energia não afetará as empresas mineradoras
Shell volta a buscar petroléo e gás na Argentina
Nos últimos 3 meses, Neuquén
fechou o ingresso das maiores petroleiras do planeta à indústria de exploração
e produção de hidrocarbonetos. Primeiro foi a ExxonMobil que se compremeteu a
buscar depósitos não convencionais de gás nas áreas
Os benefícios da elétrica francesa EDF caem 73,9% em 2010
A francesa EDF pública
sinalizou em um comunicado que as incertezas que pesam em certos mercados os
levaram a registrar em suas contas de 2010 provisões para riscos e depreciações
de ativos de 2 905 milhões, sem os quais os benefícios anuais aumentariam 11,3%
até os 3961 milhões. Em particular, o grupo indicou que havia previsto 1 042
milhões nos USA, dos quais metade foi para as atividades nucleares de
Constellation Energy, e de 915 milhões na Itália, onde possui 50% de Edison.
Sem estes fatores excepcionais, o resultado da exploração aumentou em 4,4% até
os 16 623 milhões de euros, enquanto a situação financeira da EDF melhorou com
a queda da dívida até 34 400 milhões, frente aos 42 500 milhões de 2009,
ligados à venda de ativos no Reino Unido e Alemanha. (Expansion – Espanha –
15.02.2011)