O ministro de Minas chileno,
Laurence Golborne, assegurou não descartar importar gás da Argentina para
assegurar o abastecimento de energia elétrica à população, no caso de que se
intensifiquem os inconvenientes no serviço devido à seca que afeta o país.
“Sempre é útil apoio dos países irmãos e vamos considerar esse oferecimento no
seu mérito para atenuar a situação. Não é um tema crítico, sem embargo toda
ajuda é bem-vinda”, disse Golborne em declaração à imprensa. O ministro
informou que foi um oferecimento da administração da presidente Cristina
Kirchner, em seguida do governo de Sebastián Piñera informará a posta em marcha
de um programa de racionamento energético que implica na redução da voltagem e
recursos a cuidar do consumo elétrico e de água. (INFOBAE – Arg –
15.02.2011)
Quarta, 16 de fevereiro de 2011
Chile: crise energética gerará novos acordos
Novas reservas de gás da Argentina podem ser uma concorrência para a Bolívia
Com o interesse das grandes
empresas petroleiras em investir nos novos campos de Neuquen na Argentina para
a produção de gás não-convencional, reduzirá o interesse de renovação do
contrato para provisão do gás para o país vizinho e poderá reduzir o interesse
das companhias em investir na Bolívia. O gás não-convencional é um tipo de gás
que não se encontra localizado em áreas que normalmente tem gás natural, mas
encontra-se em formação de rochas de baixa permeabilidade, tornando mais
difícil seu processo de extração. (El Diário – Bolívia – 15.02.2011)
Venezuela pré-seleciona firmas da China, Malásia, Rússa e Argélia para explorar gás
Venezuela pré-selecionou ao
menos 4 firmas de China,Malásia,Rússia e Argélia para um projeto de gás
offshore que acumula décadas sem iniciar produção e que, em 2010, foi licitado
sem êxito. O país, que tem a maior reserva de gás da América Latina, requer com
urgência explorar este hidrocarboneto para injetar em seu deficitário mercado
interno, que ano passado atravessou um severa crise energética obrigando Hugo
Chávez a racionar energia. A malaia Petronas e um consórcio entre as russas
Surgutneftegaz, Rosneft, TNK-BP,Lukoil e Gazprom ter aumentado fortemente sua
presença no país membro da OPEP, ao intervir nos projetos multimilionários de
bruto do Orinoco. A estatal PDVSA chega a mais de uma década buscando um sócio
para o projeto Mariscal Sucre, mas suas tentativas não tiveram êxito e desde
2010 tenta repor o afundamento da plataforma de exploração Aban Pearl.(El
Nacional-VEN – 15.02.2011)