A construção da usina de Belo
Monte, no Pará, pode viabilizar a expansão da hidrovia do baixo para o médio
Xingu. O lago da usina criará um desvio do maior obstáculo para a navegação na
região, os cem quilômetros de rio com leito rochoso chamado de "os
pedrais".A formação do reservatório dentro da Volta Grande do Xingu, onde
atualmente existem só propriedades rurais, permitirá a navegação. Embora
viável, a discussão do tema ainda não apareceu.A viabilidade da transposição
foi incluída nos estudos de impacto ambiental apresentados ao Ibama. O trabalho
não chegou a ser discutidos nas audiências públicas.A Eletronorte aponta três
arranjos diferentes para a construção das eclusas. Caso seja construído, o conjunto
viabiliza a transposição das embarcações no degrau de
Sexta, 18 de fevereiro de 2011
Belo Monte viabiliza hidrovia no Xingu
Bertin desiste da participação de autoprodutor em Belo Monte
O Grupo Bertin anunciou que
sua subsidiária Gaia Energia decidiu não exercer a opção de 9% de participação
no projeto da UHE de Belo Monte (PA-11.233 MW). Essa parte corresponde a fatia
da energia reservada à autoprodução. O grupo, contudo, não vai sair do
empreendimento, pois a construtora Contern manterá a participação de 1,25%.
Segundo comunicado do grupo, a intenção é concentrar os esforços na construção das
termelétricas a óleo combustível, que estão atrasadas, e tem entrada em
operação entre 2010 e 2013. Além da Gaia Energia, a outra autoprodutora do
projeto é a Sinobrás, com 1% de participação. A
Norte Energia é formada ainda por Eletrobras (15%), Chesf (15%),
Eletronorte (19,98%), Bolzano Participações (10%), Caixa Cevix (5%), Funcef
(2,5%) e Petros (10%). (Agência CanalEnergia – 17.02.2011)
Concluída análise de contribuições de consulta sobre geração distribuída
A Superintendência de
Regulação dos Serviços da Distribuição (SRD) da Aneel publicou a nota técnica e
o relatório de análise das contribuições da Consulta Pública relativa à redução
de barreiras regulatórias para a conexão de geração distribuída de pequeno
porte na rede de distribuição, a partir de fontes de energia incentivadas.
Foram analisadas 577 contribuições de 39 agentes. O objetivo é recolher
informações que possibilitem o mapeamento das principais barreiras para a
instalação da geração distribuída de pequeno porte. (EnergiaHoje – 17.02.2011)