Com a definição do decreto de
racionamento elétrico no Sistema Interconectado Central, que será mantido até
31 de agosto, as distribuidoras e outras firmas se preparam pra enfrentar
possíveis apagões. As primeiras, por exemplo, já começaram a tomar medidas de
diminuição de consumo, programando, inclusive, alguns cortes. Chilectra dará
início ao plano “Redução de Voltagem”, em um período de 20 dias. A medida se
estenderá até 31 de agosto com o término do decreto de racionamento. A
Companhia Geral de Eletricidade está trabalhando com as empresas de instalações
de subtransmissão para implementar uma redução de 10% de voltagem nas zonas urbanas
e de 12,5% em zonas rurais. Além disso, outras ações estão sendo tomadas no
sentido de desconectar toda iluminação de algumas áreas, dependendo do horário
de trabalho, instalar controles automáticos de freqüência, tudo para permitir a
adaptação a uma demanda restrita.
(Economía y Negócios – Chile - 21.02.2011)
Segunda, 21 de fevereiro de 2011
Chile: empresas e instituições tomam medidas para reduzir consumo de energia elétrica em 50%
Chile: Baixa voltagem seria responsável por quase metade da redução do consumo energético
As distribuidoras já estão em
condições de aplicar esta medida, graças a autorização da Superintendência de
Eletricidade e Combustíveis (SEC). Ontem (20) começou a aplicação de redução de
voltagem na transmissão em 10 regiões do Sistema Interconectado Central (SIC).
Com isso uma das primeiras medidas estabelecidas pelo decreto de racionamento
está sendo tomada, com objetivo de reduzir o consumo da região metropolitana,
principalmente. Segundo o ministro de Mineração e Energia, Laurence Golborne, a
diminuição na voltagem implica uma queda de 2% na demanda elétrica do SIC o que
equivale a quase metade da meta de 5% de diminuição do consumo de energia, que
o governo precisa alcançar para evitar um déficit de abastecimento na principal
rede elétrica do país. (Economía y
Negócios – Chile - 21.02.2011)
Chile: suporte elétrico com diesel em risco por fim de mecanismo legal
Em 31 de março expira a lei
que assegura a viabilidade destas turbinas de emergência. A geração a base de
diesel surgiria como um minimizador das dificuldades que estão sendo
enfrentadas pelo principal sistema elétrico do país, podendo, inclusive, evitar
cortes programados de abastecimento. No entanto, o término de vigência da lei
impediria a viabilidade econômica destas centrais. A principal dificuldade
reside no impedimento da ativação de um mecanismo de devolução de recursos, que
ficariam retidos no sistema fiscal, reduzindo a liquidez que as geradoras
requerem para cobrir sua operação. Em vista disso, algumas empresas já começam
a pressionar para estender o prazo de vigência da lei. (Economía y Negócios –
Chile - 21.02.2011)