O Brasil tem potencial para
se tornar o maior mercado de energia eólica entre os países Ibero-americanos,
afirma Ramón Fiestas, chairman do GWEC. O grupo reúne os países
latino-americanos, mais Portugal e Espanha. O mercado brasileiro, no entanto,
ainda precisa crescer bastante para alcançar essa posição. Atualmente, apenas
Portugal e Espanha têm 24.378 MW de capacidade eólica instalada, superando em
mais de vinte vezes a potência do parque nacional 932MW. Ao todo, os
latino-americanos somam 2 GW. Fiestas espera que a energia eólica seja
impulsionada como fonte complementar à hidrelétrica. O executivo se refere ao
fato de a energia eólica ter sazonalidade inversa à das hidrelétricas. Isso
porque os ventos são mais fortes e constantes quando os reservatórios das
usinas do SIN estão com seus níveis mais baixos (Energia Hoje – 24.02.2011)
Sexta, 25 de fevereiro de 2011
Maior entre os Ibero-americanos
Eólicas devem ter menor participação em leilões este ano, avaliam agentes
Os leilões de energia nova
A-3 e de energia de reserva previstos para a realização no segundo trimestre
devem ter menos empreendedores eólicos em relação ao verificado no ano passado,
na avaliação de agentes do setor. A avaliação deles é que a menor entrada de
empreendedores, reduzindo a competição, é resultado direto da medida
estabelecida pela Aneel e assegurada pelo MME, segundo as quais o período de
medição de ventos para obtenção de outorga passou de um ano para dois anos. No
ano passado, o governo contratou 1.805,7 MW de potência instalada de 71 eólicas
no leilão de reserva. O leilão A-3 teve contratação de 633,9 MWmed de energia
assegurada de 50 eólicas. O novo prazo vai garantir oferta eólica para futuros
certames, mas não há garantia de que prazos mais longos signifiquem resultados
melhores, segundo os agentes. (Agência CanalEnergia – 24.02.2011)