Internacional

O informe sobre as reservas de gás natural na Bolívia elaborado pela consultoria Ryder Scoot há um ano acabou vazando para diversos órgãos de imprensa. Segundo o informe, as reservas certificadas estão em torno de 8,35 TCF. Pelo momento, como se sabe, o governo segue escondendo o informe. Para as reservas aumentarem se requer novos investimentos. As cifras sobre investimentos confirmam que as petrolíferas estão gastando somente o necessário para manutenção dos campos, mas nada de exploração. (El Diário – Bolívia – 04.03.2011)

O Instituto Boliviano de Comércio Exterior (IBCE) informou que o país continua sendo dependente das exportações de matérias primas, isto é, no caso, basicamente, mineração e hidrocarbonetos. O boletim ainda indica que pelo efeito-preço as exportações da Bolívia subiram no mês de janeiro, impulsionadas pelas altas cotações das matérias primas, levando ao país a uma extrema dependência da mineração e hidrocarbonetos, diminuindo o peso relativo das exportações não tradicionais que caíram em 39%  em termos de valor e em 54% em termos de volume. (El Deber – Bolívia – 11.03.2011)

No mês de fevereiro deste ano, a estatal petrolífera comercializou gás natural em média de 44,16 milhões de metros cúbicos por dia (MMmcd), destinando significativos volumes do energético ao mercado interno e a exportação ao Brasil e a Argentina, segundo reporte da Direção Nacional de Gás Natural de YPFB. Devido ao contrato vigente com a Petrobrás, no período se comercializou ao mercado brasileiro um volume médio de gás natural de 29,50 MMmcd. Para a Argentina, enviaram-se 7,70 MMmcd em condições contratuais com a Energia Argentina Sociedade Anônima (Enarsa). O mercado interno, por sua vez, consumiu em fevereiro de 2011 um volume médio de 7,34 MMmcd. Os volumes máximos de exportação ao mercado brasileiro em fevereiro foram de 31,21 MMmcd, 31,48 MMmcd e 31,49 MMmcd se registraram nos dias 19, 21 e 27 do mês passado, respectivamente.   (El Diário – Bolívia – 04.03.2011)