A Justiça do Trabalho de
Rondônia concedeu liminar à ação movida pelo Ministério Público do Trabalho
(MPT) no fim da noite de sexta-feira, obrigando a construtora Camargo Corrêa,
responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, a pagar transporte,
alimentação, verbas rescisórias e ajuda
de custo aos operários que tiveram que deixar o canteiro de obras. Um
dos maiores projetos do PAC, as obras de Jirau estão paradas depois que uma
rebelião que começou na terça-feira provocou a destruição de alojamentos, áreas
de lazer e escritórios no local, que abrigava 22 mil trabalhadores. (O Globo –
21.03.2011)
Segunda, 21 de março de 2011
Jirau: Justiça do Trabalho de Rondônia concedeu liminar à ação movida pelo MPT
Após Jirau, obras de Santo Antônio são paralisadas
As obras da usina de Santo
Antônio, que junto com Jirau formam o complexo hidrelétrico do Rio Madeira
(RO), foram paralisadas na última sexta-feira (18). O consórcio responsável
pela construção da usina tomou essa decisão por precaução, por conta dos
conflitos que ocorreram nos últimos dias na hidrelétrica de Jirau. O consórcio
construtor de Santo Antonio deve divulgar ainda hoje uma nota com mais
informações. Ontem, depois de ouvir a construtora Camargo Corrêa e avaliar as
informações do Ministério das Minas e Energia e dos relatórios da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), o governo decidiu mobilizar um contingente
da Força Nacional e da Policia Federal para assumir o controle da situação. A
construtora retirou para a capital, Porto Velho, seus 19 mil trabalhadores dos
canteiros nas duas margens do Rio Madeira, paralisou tudo e não tem prazo para
a retomada das obras. (Estado de São Paulo – 18.03.2011)
Chuvas atrasam início de perfuração da HRT na Bacia do Solimões
As chuvas na região amazônica
postergaram os planos da empresa pré-operacional HRT para o início das
perfurações na Bacia do Solimões. A operação, que começaria até a segunda
semana de março, agora deverá ter início entre o fim deste mês e o começo de
abril, informou hoje o diretor-presidente da companhia, Márcio Rocha Mello. “A
chuva atrasou a chegada dos helicópteros ao local, mas a boa notícia é que as
chuvas já começam a ceder”, afirmou o executivo, que diz acompanhar diariamente
via satélite o nível dos rios da região. (Valor Online – 18.03.2011)