A Eletrobras poderá comprar
mais três ou quatro distribuidoras de energia, anunciou o novo presidente da
companhia, José da Costa Carvalho Neto. Atualmente, a empresa já conta com seis
empresas de distribuição, embora o seu foco de negócio seja a geração e a
transmissão de energia elétrica. O presidente explicou que a Eletrobras entrou
no negócio de distribuição para resolver problemas estruturais e financeiros de
algumas empresas. Atualmente, a companhia detém distribuidoras no Acre, no
Amazonas,
Quarta, 23 de março de 2011
Eletrobras deve comprar mais distribuidoras, afirma presidente
Eletrobras admite descontrole "preocupante" em investimentos
A Eletrobras identificou um
quadro de descontrole "preocupante" sobre as suas participações
societárias em projetos de geração e transmissão de energia e em outras
empresas. A estatal decidiu contratar uma auditoria para fechar um raio-X dos
88 projetos dos quais ela e suas subsidiárias participam, entre os quais as
hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (RO), e Belo Monte (PA). A companhia
possui ainda participação acionária relevante em mais de 40 empresas de
energia, como a Cesp, a AES Tietê, a Cemar e a Celpa, entre outras. O objetivo
é cessar um quadro de "exposição indesejada a riscos" e promover,
caso necessário, um enxugamento da empresa. Para isso, foi encomendado um
relatório urgente sobre a lucratividade dessas participações. A auditoria terá
quatro meses para fechar o diagnóstico, mas precisará encaminhar uma avaliação
prévia dentro de três semanas. (Folha de São Paulo – 23.03.2011)
Aneel aprova compra da Elektro pela Iberdrola
A diretoria da Aneel aprovou
ontem a compra da distribuidora paulista Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola.
A operação prevê a transferência do controle societário da concessionária,
detido pelo condomínio de fundos da Ashmore Energy International. O diretor Julião
Coelho afirmou que a transferência deve acontecer em cinco passos. Estas etapas
incluem a criação de uma holding para assumir o controle societário da
distribuidora. (Valor Econômico - 23.03.2011)