A geradora de energia AES
Tietê encerrou 2010 com lucro líquido de R$ 737,3 milhões, um aumento de 4,4%
sobre os R$ 706,2 milhões apurados em 2009. Apenas no quarto trimestre, o lucro
da AES Tietê foi de R$ 167,2 milhões, com alta de 33,9%. A receita líquida
totalizou R$ 1,754 bilhão em 2010, 5,1% superior ao obtido no ano anterior. A
empresa atribuiu o crescimento principalmente ao reajuste de 5,17% no preço do
contrato com a AES Eletropaulo, e ao aumento do volume de energia vendida em outros
contratos. A AES Tietê obteve Ebitda de R$ 1,320 bilhão no ano passado, 5,2%
acima do registrado em 2009. Segundo a empresa, o efeito da adoção das normas
contábeis internacionais (IFRS) sobre a base de dividendos de 2010 foi positivo
em R$ 47,1 milhões, se comparado aos dividendos que seriam apurados de acordo
com as normas contábeis antigas. O provento será aprovado em assembleia de
acionistas marcada para 29 de abril. Do total, R$ 627,6 milhões foram
antecipados ao longo de 2010. (Valor Online – 24.03.2011)
Sexta, 25 de março de 2011
AES Tietê lucra R$ 737,3 mi em 2010
Presidente da Iberdrola encontra-se com Flores, da Previ
O presidente mundial da
Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, esteve ontem no Brasil participando ontem da
reunião do conselho da Neoenergia e também em reunião com o presidente do fundo
de pensão Previ, Ricardo Flores. A Iberdrola, como foi anunciado oficialmente à
CVM por CPFL e Neoenergia, está em negociação com Previ e Camargo Corrêa para
que sejam feitas sinergias entre as duas empresas. A Previ é sócia de ambas e
tem interesse em evitar destruição de valor com a disputa das duas empresas no
mesmo mercado. Com a compra da Elektro, ativo de desejo da CPFL, pela
Iberdrola, o interesse nas conversas ficou ainda maior. A Iberdrola manifestou
publicamente seu interesse em que a Noenergia absorvesse o ativo, na
teleconferência em que anunciou a aquisição, em fevereiro deste ano. (Valor
Econômico – 25.03.2011)
Bancos financiam R$ 1,1 bi para compra da Light
Os acionistas da Cemig
aprovaram ontem em assembleia geral extraordinária mais um financiamento por
meio do FIP para as aquisições que foram feitas pela estatal mineira. O FIP
Redentor, que vai ser sócio da Cemig na Light, é o segundo a ser formado e vai
aportar R$ 1,1 bilhão para a compra das participações da Equatorial e de Aldo
Floris. O fundo será sócio e permite assim que a estatal não tenha que
registrar esse financiamento em seu balanço. Mesmo tendo o FIP como sócio, a
Cemig terá a obrigação de recomprar a participação acrescida de CDI mais 0,9%
ao ano caso os cotistas queiram deixar o investimento em 60 meses. Por este
modelo, a empresa não compromete a sua capacidade de endividamento e ainda
evita a aceleração do pagamento de dívidas que com o BNDES, que aconteceria num
processo de reestatização da empresa fluminense. (Valor Econômico – 25.03.2011)