Economia Brasileira

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, José Viegas Filho, embaixador do Brasil na Itália, e ex-ministro da Defesa, argumenta que a crise atual do capitalismo-financeiro está transformando muitos aspectos do mundo que conhecemos, dentre eles estão as relações internacionais, as quais se reequilibram conforme uma progressiva descentralização do poder político e econômico. Segundo Viegas, há, no Brasil, um claro consenso sobre um novo progresso econômico baseado em um mercado robusto o qual deriva da ascensão das classes mais pobres e, também, sobre políticas em defesa da democracia e de soluções pacíficas das controvérsias. Assim, pode se prever um papel crescente e positivo do Brasil, e da América do Sul, que compartilha dos mesmos valores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.04.2011)

O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União deste ano já começa a se refletir na desaceleração do ritmo de pagamento de investimentos pelo governo federal no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010. Além disso, os desembolsos feitos no primeiro trimestre ainda se referem a pagamentos de compromissos contraídos no governo anterior.Segundo resultado do Tesouro Nacional, divulgado hoje, o pagamento de investimentos de janeiro a março somou R$ 10,4 bilhões ante R$ 9,5 bilhões contabilizados no mesmo período de 2010, o que representa uma expansão de 9%. Esses desembolsos, no entanto, foram bem maiores no primeiro bimestre, quando os pagamentos cresciam 25% ante os dois primeiros meses de 2010. (Estado de São Paulo – 26.04.2011)

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna aumentou 1,61% em março ante fevereiro e chegou a R$ 1,611 trilhão. De acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a variação decorreu de uma emissão líquida de R$ 6,87 bilhões e de uma apropriação positiva de juros de R$ 16,638 bilhões.Em relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa , houve uma redução de 2,63% em março, encerrando o mês em R$ 83,53 bilhões (equivalentes a US$ 51,28 bilhões). Segundo o Tesouro, desse montante, R$ 63,98 bilhões são referentes à Dívida Mobiliária e R$ 19,55 bilhões à dívida contratual. (Estado de São Paulo – 25.04.2011)