Economia Brasileira

O Editorial publicado no Valor Econômico apresenta o preocupante cenário que representa a menor disposição dos empresários a investir, citando os principais motivos dessa queda. Não por acaso, os três motivos citados como causas da provável queda na taxa de investimentos que se dará ao longo do ano - alta carga tributária, concorrência com indústria estrangeira e juros altos – representam justamente os maiores desafios do governo de Dilma. O texto ainda revela que grande parte dos investimentos a serem feitos deverá ser em transformação, e não produção propriamente dita, dado que preocupa por ameaçar a expansão de oferta no médio e longo prazo, o que deve aumentar os conflitos distributivos, pressionando a inflação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2011)

O superávit primário do setor público atingiu R$ 12 bilhões em março, segundo uma fonte qualificada da área econômica. Com esse resultado, o primeiro trimestre terminou com um superávit que se aproxima de R$ 40 bilhões, o equivalente a um terço da meta prevista para todo este ano, de R$ 117,89 bilhões. O resultado do trimestre foi mais do que o dobro do registrado em igual período de 2010. Em toda a série histórica do BC, só foi superado pelo primeiro trimestre de 2008, quando atingiu R$ 42,9 bilhões. O resultado do trimestre deve-se mais ao aumento da arrecadação tributária que ao corte de gastos. A receita continua batendo recordes todo mês, tendo registrado elevação nominal de 18,8% de janeiro a março em relação a igual período do ano passado. Com os bons lucros das empresas, a receita do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) retornou a seu nível histórico, depois de dois anos de desempenho fraco. (Valor Econômico – 20.04.2011)