A Agência de Energia Nuclear
(AEN), ligada à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
irá levar à Agência Internacional de Energia Atómica ou Atômica (AIEA) uma
proposta de mudança na Escala Internacional de Eventos Nucleares (Ines) para
refletir as diferenças da magnitude dos acidentes nucleares de Fukushima, no
Japão, e Chernobyl, na Ucrânia. De acordo com o sistema de classificação,
criado em 1990, ambos os acidentes são de nível 7, o máximo previsto. Segundo
informação divulgada pela Eletronuclear, isto não reflete o fato de que o
vazamento de radiação em Fukushima foi cerca de 10% do verificado
Quinta, 5 de maio de 2011
OCDE quer mudar escala de eventos nucleares
Bolívia: YPFB vai garantir energia para os meses de inverno
O presidente da estatal
petrolífera boliviana YPFB, Carlos Villegas, indicou que a produção local de
GLP vai cobrir a demanda, de modo que a população pode ficar “tranquila”. “O
que a população mais demanda é gás liquefeito, petróleo, diesel e gasolina,
cujo abastecimento estará garantido. Não vamos ter problemas de nenhuma
natureza durante a temporada de inverno”, assegurou Villegas. A empresa ainda
afirmou que está gerando estoques de segurança nas 22 zonas comerciais para garantir
ma autonomia de no mínimo sete dias, o que permitirá garantir o uso de toda a
capacidade instalada. (El Cambio – Bolívia – 04.05.2011)
Chile: energias renováveis reduziram em US$ 129 mi os custos do Sistema Interconectado Central
A inclusão das Energias
Renováveis Não Convencionais (ERNC) ao sistema elétrico chileno determinou, em
2010, uma redução de US$ 129 milhões no custo operacional do Sistema
Interconectado Central (SIC). Esta é uma das conclusões do estudo encomendado
pela Associação Chilena de Energias Renováveis (Acera) a consultoria Valgesta
Energia. Além disso, estabeleceu que no mesmo período os custos marginas caíram
US$ 5 por MWh, o que equivale a 3,33%. Segundo o relatório, as ERNC tiveram na
matriz energética durante todo o período analisado uma participação de 3,10%.
As ERNC garantiram em média um incremento de 150 Mw de ERNC, com custos de
operação baixos, abrindo a possibilidade de substituir as centrais térmicas
ineficientes. (Economía y Negócios – Chile – 05.04.2011)