As autoridades do Ministério
de Energia Elétrica reconheceram que os problemas enfrentados no ano passado e
que motivaram a declaração de emergência nesse setor não foram corrigidos, de
modo que um plano de racionamento de até duas horas diárias será colocado em
prática em todo país, com exceção de Caracas e os estados Amazonas, Bolívar,
Delta Amacuro e Vargas. “A maior parte da energia vem de Guri e que ainda
persistem debilidades na geração termoelétrica, na transmissão e na
distribuição, o que compromete a estabilidade do sistema elétrico”, disse Igor
Gavidia, diretor do Centro Nacional de Despacho, que atribuiu as falhas e o
racionamento à falta de uso racional e eficiente da energia. Miguel Lara,
ex-diretor da Oficina de Operação de Sistemas Interconectados, destacou que o
estado Zulia corresponde 21% da potência que se projeta racionar e é a região
aonde existem maiores problemas para cobrir a demanda. (El Nacional - Venezuela
– 12.05.2011)
Quinta, 12 de maio de 2011
Venezuela: Governo admite que há crise e culpa população
Venezuela: apagão afeta habitantes do interior do país
Negócios fechados, calor e
falta de iluminação pública são alguns dos problemas enfrentados pelos
habitantes de Zulia durante o apagão ocorrido, que afetou várias regiões do
país. Os habitantes de San Mateo, por exemplo, contabilizaram 24 horas sem
energia elétricas, dadas as interrupções constantes do serviço que se apresentam
desde segunda-feira passada. “Não temos luz há dois dias”, comentou Ronal
Gutiérrez, habitante do centro de San Mateo. Um total de 26 conselhos de
comunidades do município Sucre e parte de Bolívar se declararam em estado de
emergência pela falta de serviço e protestaram pela paralisação da subestação
KCT Cumaná Segunda. Segundo José Villamizar, secretário do Sindicato dos
Trabalhadores de Construção, esta subestação está em período final de
estabelecimento, faltando apenas construir alguns transformadores de 230 Kv.
(El Nacional – Venezuela – 11.05.2011)
Chile: Morgan Stanley vendeu 50% da terceira distribuidora de eletricidade do país
Quase três anos depois de sua
entrada na elétrica chilena Saesa, em parceria com o fundo de pensão canadense Ontario
Teacher (OTPP), o Morgan Stanley vende sua participação. Nestes quase três anos
que o Morgan Stanley esteve ligado à elétrica, algumas de suas filiais
(Frontel, Edelaysen e Luzosorno) melhoraram no ranking de qualidade de serviço
elaborado pela Superintendência de Eletricidade e Combustíveis. A cifra de
venda da distribuidora considerou US$ 870 milhões pelo negócio e pouco mais de
US$ 400 milhões como dívida consolidada da firma e superou os US$ 600 milhões
que a CGE pagou em outubro de 2007 pelo grupo de distribuidoras elétricas Emel.
A saída da Morgan Stanley ao vender sua participação na Saesa se soma a recente
venda avaliada em US$ 490 milhões da participação que a norte-americana AEI
Energy tinha na distribuidora Chilquintam que atende a região de Valparaiso.
(Economía y Negócios – Chile - 11.05.2011)