Internacional

Especialistas da Aiea das Nações Unidas chegam ao Japão em uma semana. A equipe vai investigar a crise causada por acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. O grupo de 20 técnicos ficará no Japão durante cerca de um mês. O objetivo é elaborar um relatório sobre os acidentes nucleares, segundo o porta-voz do governo, Yukio Edano. As conclusões do relatório serão apresentadas durante reunião ministerial da Aiea, no próximo mês, em Viena, na Áustria. Para a Aiea, a situação em Fukushima Daiichi ainda é considerada muito séria, embora a agência reconheça os esforços feitos até o momento. O órgão acompanha as medições de radiação no ar, na terra e no mar nas áreas ao redor da usina para avaliar o risco de contaminação. (Agência Brasil – 17.05.2011)

Na última década, durante todos os verões, a China teve de suportar a falta de energia elétrica em suas províncias mais industrializadas, pois o uso de aparelhos de ar-condicionado levou o consumo de eletricidade a subir vertiginosamente. Neste ano, o governo iniciou o racionamento de energia em abril.  No geral, o país poderá sofrer uma escassez de eletricidade da ordem de 30 milhões de quilowatts neste verão, advertiu o Conselho de Eletricidade da China. O principal problema reside nos preços de carvão que registram pico em mais de dois anos, em parte devido às enchentes na Austrália, um dos maiores fornecedores. Por outro lado, as usinas geradoras de eletricidade estão sendo operadas a cerca de metade da capacidade devido a pressões financeiras, estima Xizhou Zhou, diretor do Energia China. Segundo Nate Taplin, analista de energia da Gavekal Dragonominc, “o governo precisa de energia e precisa que as fábricas funcionem". Ele, no entanto, destaca que "além de aumentar os preços, há muito pouca coisa que podem fazer." (Valor Econômico – 17.05.2011)