O Diretor-Geral da Agência
AIEA, Yukiya Amano, declarou em Novembro de 2010 que 25 países poderão iniciar
a operação de suas primeiras usinas nucleares até 2030. Na região da
Ásia-Pacífico, o Cazaquistão planeja ter seus primeiros três reatores nucleares
até 2020. Cada um destes gerariam cerca de 640 MW de capacidade. O governo de
Bangladesh aprovou uma usina de 1.000 MW de energia nuclear, que deverá custar
cerca de US $ 2 bilhões e vai funcionar em
Sexta, 27 de maio de 2011
AIEA: cerca de 25 países poderão iniciar a operação de suas primeiras usinas nucleares até 2030
Usinas nucleares europeias passarão por teste de resistência
Os 143 reatores nucleares
europeus passarão por teste de resistência a partir de 1° de junho. A exemplo
da avaliação realizada pela Alemanha, a segurança das centrais nucleares será
analisada em caso de terremoto ou enchentes, conforme anunciado pela Comissão
Europeia na quarta-feira (25/05). O teste também vai verificar a resistência a
eventos como incêndios florestais, acidentes de transporte e corte de
fornecimento de energia elétrica. Depois de dois meses de debates, a Comissão
se disse satisfeita: "Chegamos a critérios de testes muitos
abrangentes", avaliou Günter Oettinger, comissário europeu de Energia. Ele
acresceu que a avaliação não se limitará às instalações. "Em nível
europeu, nós iremos inspecionar também os inspetores. Erro humano exerceu um
papel no acidente de Fukushima, então achamos que o erro humano e a ação humana
têm que fazer parte do teste de resistência." (Deutsche Welle –
26.05.2011)
Bolívia: falhas em geradoras alteram oferta elétrica
Três geradoras de
eletricidade registraram falhas na terça (24) comprometeu diversas operações do
Sistema Interconectado Nacional (SIN) boliviano, provocando cortes em cinco regiões.
Os imprevistos demonstram mais uma vez a estreita margem entre oferta e demanda
elétrica que há no país. Arturo Iporre, titular do Comitê Nacional de Despacho
de Carga (CNDC), argumentou que os problemas foram ocasionados pela
indisponibilidade de algumas unidades geradoras, o que acabou afetando o
abastecimento. Segundo informações da CNDC, em 24 de maio, na terça, a geração
de eletricidade na Bolívia é e 1.044 MW e a demanda alcançou 1.029 MW. Os
problemas de disponibilidade de potência afetam os consumidores do SIN de
maneira proporcional a sua demanda. Para esta quinta (26) está previsto a
manutenção de 19 unidades de geração, mas Iporre assegurou que isso não vai
provocar novos cortes de energia para a população boliviana. (El Deber – Bolívia
– 26.05.2011)