A produção industrial
nacional teve queda de 2,1% de março para abril, na série com ajuste sazonal.
Em relação ao quarto mês de 2010, o recuo foi de 1,3%. Os dados são do IBGE. No
comparativo mensal, 13 dos 27 segmentos pesquisados verificaram redução na
produção, sobressando máquinas e equipamentos, que tiveram baixa de 5,4% em
abril, seguindo quatro meses de expansão. Também ficaram no grupo com
decréscimo na atividade veículos automotores (-2,8%), alimentos (-2,4%),
máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,6%) e refino de petróleo e
produção de álcool (-1,4%). Por categorias de uso, bens de consumo duráveis
encolheram 10,1% em abril, depois de elevação de 4,5% um mês antes. Bens de
capital declinaram 2,9% e bens de consumo semi e não duráveis diminuíram 1,5%.
Bens intermediários cederam 0,6%. No confronto com abril de 2010, "o
índice de abril foi pressionado negativamente pelo recuo em três das quatro
categorias de uso, 16 dos 27 ramos, 44 dos 76 subsetores e 52% dos 755 produtos
pesquisados", apontou o IBGE. Dos ramos avaliados com retração na produção
industrial, apareceram alimentos (-8,2%), máquinas e equipamentos (-5,8%),
têxtil (-15,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,3%), por
exemplo. (Valor Econômico – 30.05.2011)
Terça, 31 de maio de 2011
IBGE: produção industrial recua 2,1% de março para abril
FGV: produção de bens duráveis vai puxar indústria
O setor de bens duráveis vai
puxar o crescimento da produção industrial brasileira este ano. De acordo com
projeção do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getulio Vargas
(Cemap-FGV), a fabricação de produtos como veículos, eletroeletrônicos e móveis
deverá registrar expansão de 9,5% em 2011, bem acima da média esperada para
toda a indústria, de 4,5%. Na comparação com
Artigo de Sergio Leo: “Por que ajudar os vizinhos”
O artigo semanal de Sergio
Leo ao Valor econômico levanta a questão das polêmicas causadas por atuações
particulares na condução da política externa brasileira. Aqueles que traçam
criticas e desqualificam atitudes diplomáticas como mera caridade desconsideram
os expressivos ganhos diretos e indiretos que trazem as relações brasileiras
com seus vizinhos. Ao contrário do que muitos brasileiros tendem a acreditar, o
reconhecimento do Brasil como potência hegemônica na America latina não virá de
forma natural, visto que potências como a China – que já tem no continente o
maior destino de seus investimentos externos – vem buscando ampliar influencia
com acordos ainda mais generosos que os brasileiros. Para ler o texto na
íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
31.05.2011)