O professor Carlos Lessa
escreve ao Valor Econômico relatando um caso que viveu por conta da
incompetência de uma concessionária de serviço público privada, e discorre
sobre a deplorável generalização de episódios dessa natureza. Desenvolvendo o
seu argumento sobre as razões a partir das quais se pode concluir que as
agências reguladoras nunca exercerão com eficiência seu papel de defende o
cidadão, que se sente cada vez mais impotente frente a descasos e desrespeitos,
o professor conclui seu texto afirmando que o neoliberalismo, da maneira com
que é efetivamente aplicado no mundo, mutila a democracia. Para ler o texto na
íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
31.05.2011)
Terça, 31 de maio de 2011
Artigo de Carlos Lessa: “Agências reguladoras e democracia”
CMN aprova ampliação de crédito a empresas de energia
O CMN aprovou a ampliação do
limite de recursos para o crédito às empresas estaduais de geração e distribuição
de energia elétrica. Agora, as companhias terão até o próximo ano
aproximadamente R$ 83 milhões a mais, sendo R$ 70,8 milhões já para este ano e
R$ 13 milhões para 2012. Com isso, as empresas poderão retirar R$ 967,444
milhões este ano e R$ 1,762 bilhão no ano seguinte. Segundo o CMN, o crédito
poderá ser concedido desde que o projeto esteja incluído no PAC 2. O limite do
financiamento será atualizado em função dos novos investimentos no PAC 2,
principalmente aqueles decorrentes do leilão de energia realizado em julho de
2010. O voto de ampliação do crédito foi proposto pelo MME. O chefe da
Assessoria Econômica do Tesouro Nacional, Mario Augusto Gouvêa, explicou que
todas as empresas públicas de energia podem pleitear os recursos deste montante.
(Agência CanalEnergia – 30.05.2011)
CPFL negocia compra de térmicas e eólicas da Multiner
A CPFL Energia está em
negociações avançadas para a compra de participação majoritária na Multiner,
empresa de geração de energia com portfólio de mais de 1,3 mil MW baseado
fortemente em usinas termelétricas movidas a óleo combustível. O valor da
companhia está avaliado em R$ 2,6 bilhões, segundo estimativa dos fundos de
pensão que são sócios da empresa e onde aportaram cerca de R$ 425 milhões, há
dois anos, para deter 20% do capital. A CPFL e a Multiner foram procuradas e
ambas responderam, por meio de suas assessorias de imprensa, que não fariam
comentários sobre o assunto. A estratégia principal da CPFL, segundo disse
recentemente seu presidente, Wilson Ferreira Jr, continua sendo a de
consolidadora do setor de distribuição de energia. Mas os negócios de geração
ganharam importância neste início de ano. E os investimentos previstos
privilegiam esse setor. Só na CPFL Renováveis serão cerca de R$ 6 bilhões nos próximos
anos. (Valor Online – 30.05.2011)