A prorrogação do encargo Reserva
Global de Reversão (RGR) pelo Congresso Nacional demandará a alteração do valor
da Receita Anual Permitida (RAP) das transmissoras de energia. O assunto foi
deliberado na reunião pública da diretoria da Aneel desta terça-feira, que
homologou percentuais adicionais visando à cobertura dos custos de instalações
de transmissão licitadas até 30 de dezembro de 2010. Os valores terão que ser
aplicados a partir de 1º de janeiro de 2011 nas receitas de transmissoras
vencedoras de leilões até a data citada. De acordo com a Lei nº. 8.987/95, nos
contratos de concessão assinados entre a Aneel e as transmissoras, a criação,
alteração ou extinção de tributos ou encargos legais, quando comprovado seu
impacto, implicará revisão da receita anual permitida. (Aneel – 07.06.2011)
Quarta, 8 de junho de 2011
Prorrogação de encargo aumenta custos de transmissão de energia elétrica
Teles Pires deve começar a ser construída em agosto
A Usina Hidrelétrica Teles
Pires deverá começar a ser construída em agosto e a previsão é de que fique
pronta em janeiro de 2015. O contrato de concessão do empreendimento, que foi
leiloado em dezembro do ano passado, foi assinado hoje (7) no Palácio do
Planalto. O presidente da empresa Neoenergia, uma das responsáveis pela obra,
Marcelo Corrêa, disse que espera que a licença de instalação do empreendimento,
que permite o início da construção da obra, seja emitida em até 90 dias. O
grupo que vai construir a usina também é formado pelas empresas Furnas,
Eletrosul e Odebrecht. A hidrelétrica terá potência instalada de 1.820
megawatts e será construída no Rio Teles Pires, entre os estados de Mato Grosso
e do Pará. Segundo Lobão, a energia gerada pela usina é suficiente para
abastecer 8% de todas as residências do país. “É uma iniciativa do governo
federal para garantir a segurança energética de que o país necessita. Vem se
juntar ao parque brasileiro de fornecimento de energia limpa e renovável”.
(Agência Brasil – 07.06.2011)
Consórcio estuda como atender à demanda durante obra de Belo Monte
A dias do início das obras de
Belo Monte, as empresas de Altamira (PA) - a principal cidade da região - ainda
não sabem como farão para atender às gigantescas demandas do projeto e
reconhecem que a falta de estrutura pode ser um problema. Preocupado com o
abastecimento de produtos nos canteiros de obra, antes mesmo de receber a ordem
de serviço que dará a largada para os trabalhos, o consórcio construtor da
usina resolveu reunir a partir de amanhã 200 empresários para apresentar sua
lista de compras e tentar achar fornecedores na própria região. BNDES, Banco do
Brasil e Banco da Amazônia também participarão do encontro e deverão financiar
as melhorias na infraestrutura do comércio local, assim como o Sebrae, que deve
ajudar os micro e pequenos empresários a formarem cooperativas. O consórcio
sabe que o comércio local não tem condições (de fazer mais) - disse Vilmar
Soares, presidente da organização Fort Xingu, que reúne 178 entidades
locais. (O Globo – 08.06.2011)