Internacional

O corte no país por conta de uma onda de frio que incrementou o consumo pode ameaçar o ritmo de expansão da indústria, que foi de 12% de janeiro a maio. Com a queda das temperaturas, disparou o consumo de gás para a calefação das residências. A estagnação da produção e o esgotamento da rede de dutos obriga o governo a suspender o abastecimento às indústrias, o que ocorreu em quatro dos últimos cinco invernos. No auge do inverno, a demanda residencial pode alcançar 90 milhões de m3 por dia. Mas a demanda total chega a atingir 170 milhões de m3 /dia, pois outros setores consomem normalmente 80 milhões de m3 /dia - são 48 milhões pela indústria, cerca de 25 milhões para a geração de energia térmica e 7 milhões para veículos. A oferta está limitada a 130 milhões de m3 /dia - 102 milhões de produção própria, até 21 milhões de gás liquefeito importado por navios e 7 milhões da Bolívia. (Valor Econômico – 30.06.2011)

As restrições ao abastecimento de gás que está afetando as indústrias poderiam se agravar a partir de hoje (30) pela chegada de uma nova onda de frio que vai afetar todo o país com temperaturas abaixo de zero. Para atender a maior demanda residencial, as autoridades nacionais e as empresas de gás prevêem aplicar novos cortes ao setor industrial que, em determinadas zonas e cidades, alcançando das médias e pequenas empresas que até agora não estavam sendo afetadas. Em alguns casos, as restrições vão se dar por conta da falta de pressão nas redes nos horários de pico pela incidência da demanda residencial. (Clarín – Argentina – 30.06.2011)