A Eletrobras lançou esta
semana o relatório de sustentabilidade 2010, onde mostra os avanços conseguidos
pelo sistema e os desafios a frente para atingir seus objetivos. Para isso, a
empresa precisa vencer um desafio mais premente: o fim do prazo para as
concessões de ativos de geração, transmissão e distribuição a partir de 2015.
Caso sejam mantidas as regras atuais, os ativos irão a leilão. Apesar da busca
por alternativas, a empresa sublinha que não há soluções definitivas à vista.
"No escopo do mapeamento de riscos da organização, a holding tem estudado
diversos cenários alternativos para a continuidade de seus negócios",
completa. Superado esse obstáculo, a Eletrobras quer se tornar o maior sistema
empresarial global de energia limpa em 2020. Para isso, a atuação internacional
será vital, sendo destacado os projetos de geração sendo desenvolvidos na
Argentina, Nicarágua e Peru. Além da linha de transmissão interligando o Brasil
ao Uruguai. (Agência CanalEnergia – 01.07.2011)
Segunda, 4 de julho de 2011
Eletrobras está preocupada com concessões
Eletrobras quer 10% da EDP
O Governo português já tem
interessados na compra da EDP. De acordo com a edição de hoje do semanário
Expresso, os brasileiros da Eletrobras já entregaram uma proposta formal para a
aquisição de 10% do capital da elétrica portuguesa, o que poderá representar um
encaixe financeiro de cerca de mil milhões de euros. O Expresso revela que a
proposta terá chegado esta semana por carta à Parpública e garante que há
outros interessados na compra de parte do capital da EDP, nomeadamente a
empresa pública de gás e petróleo da Argélia e um fundo financeiro do Dubai. Recorde-se
que para além de Portugal, a EDP tem negócios a nível internacional, incluindo
no mercado norte-americano. (Económico – Portugal – 02.07.2011)
CEB limpa o nome para operações de crédito
Uma negociação da Companhia
Energética de Brasília (CEB) com a Aneel para parcelamento de multas tornou
possível limpar o nome da empresa para operações de crédito. A CEB Distribuição
foi incluída no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público
federal (Cadin) em julho de 2010, devido a punições aplicadas por falhas na
prestação dos serviços nos últimos anos. A CEB conseguiu parcelar R$ 17 milhões
dos R$ 57 milhões devidos atualmente à Aneel e passa a fazer jus a incentivos
fiscais e financeiros, celebrar convênios, acordos ou contratos que envolvam
desembolso de recursos públicos. A previsão da direção da CEB é levantar ajuda
federal para investimentos em melhorias, ampliação e reforma do sistema de
distribuição de energia elétrica no DF. As multas foram originadas por
interrupções de energia, falta de prestações de contas e descumprimento de
prazos para implantação de projetos. (Correio Braziliense – 04.07.2011)