Dentro da linha de estudos que
vem sendo desenvolvida pelo GESEL sobre análise comparativa de experiências do Setor
Elétrico no Brasil e Portugal, será realizado dia 7 de julho no Rio de Janeiro
evento que contará com a participação de quatro diretores da EDP de Lisboa. Os
temas tratam de questões sobre impactos da energia eólica no planejamento,
operação e formação de preços. Do lado brasileiro estarão presentes o diretor
geral do ONS Dr. Hermes Chip, Diretor da EPE Dr. Amilcar Guerreiro e
professores da USP, Unicamp e UFRJ. Para conhecer a programação, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
06.07.2011)
Quarta, 6 de julho de 2011
GESEL e EDP: Work Shop sobre experiências do SE
GESEL: corte de até 30% é necessário na oneração de usinas para concessão
O coordenador do GESEL/UFRJ,
Nivalde de Castro, avalia que será difícil estabelecer o valor da oneração para
cada UHE no processo de renovação das concessões. Segundo ele, o que deverá ser
aplicado é um corte de 20% a 30% sobre o que elas hoje vendem no mercado para
que isso beneficie a sociedade e estudar cada caso para saber em qual estágio
de amortização as usinas se encontram. “De imediato um corte de alguma
percentagem sobre o que elas hoje vendem no mercado, seja da RAP, seja das
usinas chamadas velhas, fazer um desconto para imediatamente isso beneficiar a
sociedade como um todo e estudar caso a caso. Em cima dessa diferença, criar um
mecanismo de ativo regulatório”, explicou. “Então, o governo vai ter de dosar
um pouco esse corte a fim de não torná-las incapazes de continuar investindo e
ao mesmo tempo trazer um benefício, que é a redução do custo da energia que
está dentro das tarifas.” diz Nivalde. (Agência CanalEnergia – 05.07.2011)
GESEL: Aneel tem que revisar critérios de qualidade em distribuidoras de energia
As recentes explosões nas
câmaras subterrâneas do sistema de distribuição de energia da concessionária
Light (RJ) são reflexos da gestão equivocada desde a privatização da empresa. A
análise é do coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro. “É um alerta para a
Aneel desenvolver uma metodologia de controle de qualidade do serviço, mais de
curto prazo do que a utilizada atualmente, que basicamente mede a frequência e
a duração do corte de fornecimento. É preciso uma nova metodologia para que
esse tipo de problema, que coloca em risco a população, tenha uma penalização
mais consistente, que evite acidentes. A Light fez uma gestão administrativa
centrada na performance financeira, maximizando os ganhos em detrimento da
qualidade no atendimento à população. O resultado disso é que em vez dela
gastar em manutenção de equipamento deixou os gastos se transformarem