O diretor geral do ONS,
Hermes Chipp, apontou o descasamento dos cronogramas de transmissão e das
eólicas que têm participado dos leilões como motivo de preocupação. Segundo
ele, o tempo entre o leilão de transmissão (ICGs e de reforços) e a entrega da
energia é insuficiente para adequação do sistema. Em palestra no Seminário
GESEL/UFRJ - EDP Brasil, realizado nesta quinta-feira, 7 de julho, no Rio de Janeiro,
Chipp afirmou que as preocupações com o descasamento se justificam ao verificar
a possibilidade de um gap de sete meses entre a entrega da energia, quando a
usina está pronta, e o início da operação comercial. A emissão das licenças de
instalação das linhas consome, em geral, 17 meses. "A transmissão não pode
continuar correndo atrás da geração, porque isso acarreta atrasos no prazo de
entrega da energia", disse o executivo. Segundo ele, as incertezas na
transmissão são um risco que podem influenciar no preço da energia. (Agência
CanalEnergia – 07.07.2011)
Sexta, 8 de julho de 2011
Seminário GESEL/UFRJ: ONS mostra preocupação com descasamento entre eólicas e transmissão
Questão ambiental eleva em 10% o custo final de Jirau
O presidente mundial da GDF
Suez, Gérard Mestrallet, reclamou ontem que as 32 condicinantes ambientais,
exigidos por órgãos do governo na área da hidroelétrica de Jirau, em Rondônia,
vão custar US$ 600 milhões, equivalente a 10% do custo da obra estimada em US$
6 bilhões. E que esse custo extra não foi incluído no cálculo que resultou na
tarifa final apresentada no leilão. "Os programas ambientais devem ser
detalhados na definição do projeto. Quando o consórcio concorre no preço da
eletricidade, leva em conta não apenas o custo da construção, mas de todos os
programas. E esses representam agora 10% do custo total", afirmou o
executivo. Mestrallet se diz "convencido" de que grandes construções
como Jirau precisam ter programas ambientais, para aceitação pública nacional e
internacional, "mas queremos é que sejam aprovados antes, não
depois". (Valor Econômico – 08.07.2011)
Banco Pine cria área de 'project finance'
O banco Pine acaba de
inaugurar uma divisão de financiamentos a projetos para atender à demanda por
investimentos na área. O objetivo é aproveitar o volume crescente de
empreendimentos de menor vulto e oferecer crédito de longo prazo por meio de
operações financeiras estruturadas. No entanto, a pulverização do setor de
energia em projetos alternativos de PCHs, usinas de biomassa e de energia
eólica abriu espaço para financiamentos de menor valor, conduzidos por
instituições financeiras também menores. É previsto para agosto um leilão no
qual estão cadastrados 568 projetos, estimados no total em R$ 72 bi. Os
projetos que concentram o interesse do Pine estão na faixa de R$