O grupo EDP acredita que a
alienação de parte do capital da empresa que está nas mãos do governo de
Portugal possa acontecer. A direção da companhia portuguesa considera "bem
possível" a entrada da Eletrobras no seu capital, mas ressalta que a
decisão sobre quando e para quem vender caberá ao governo do país europeu.
"Vemos a possibilidade de entrada da Eletrobras como possível, bem
possível. Mas quero dizer que essa decisão é do acionista, ou seja, do governo
português. É ele o detentor das ações e será ele quem decidirá a forma de
privatizar a EDP", afirmou António Ferreira da Costa, administrador da EDP
Produção, que participou de seminário técnico promovido pelo GESEL, da UFRJ,
que reuniu técnicos dos dois países, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico –
08.07.2011)
Sexta, 8 de julho de 2011
Seminário GESEL/UFRJ: EDP considera “bem possível” venda de parte do capital para Eletrobras
Seminário GESEL/UFRJ: Entrada da Eletrobras na EDP pode ocorrer em setembro
António Ferreira Costa,
administrador da EDP Produção, explicou que, depois da última reunião do
Conselho de Ministros de Portugal, a empresa percebeu uma aceleração na
intenção de vender parte do capital da empresa. Com isso, a operação,
inicialmente prevista para acontecer no fim do ano, poderia ser antecipada para
setembro. O governo português tem 25% de participação na EDP. Mas a venda será
de, no máximo, 20%, já que os outros 5% correspondem a obrigações conversíveis
em ações que estão inalienáveis até o fim de 2012. Costa frisou que o governo
português também escolherá se venderá os 20% para uma única empresa ou se
negociará com diferentes atores. Sobre os planos para a empresa no Brasil, o
executivo diz que um dos objetivos é crescer
Seminário GESEL/UFRJ: entrada da Eletrobras não estabelecerá uma relação imediata e direta da estatal com a filial da EDP no Brasil
António Ferreira da Costa,
administrador da EDP Produção esclareceu que a entrada da Eletrobras na EDP não
estabelecerá uma relação imediata e direta da empresa brasileira com a filial
da estatal portuguesa no Brasil. Admitiu, porém, que “se o Grupo EDP detém 64%
do capital da EDP Brasil, tem sempre uma relação. Mas, são empresas cotadas em
bolsa separadamente”. O diretor da empresa portuguesa participou de seminário
técnico promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), que reuniu técnicos dos dois países, no
Rio de Janeiro. (Agência Brasil – 08.07.2011)