Da carteira de crédito para
empresas de R$ 6,02 bilhões do banco Pine no fim de março, 17% dos recursos
estavam alocados no setor de açúcar e álcool e 9% em energia elétrica. A alta
concentração, porém, é minimizada por Norberto Zaiet Junior, vice-presidente de
finanças da instituição. "Temos forte presença num dos setores que mais
cresce e com potencial para se expandir ainda mais", observa o executivo.
(Valor Econômico – 08.07.2011)
Sexta, 8 de julho de 2011
Banco Pine: concentração em energia é elevada
Aneel quer aprimorar processo de audiências e consultas públicas
A Aneel quer aprimorar o
processo de audiência e consultas públicas, a fim de tornar o procedimento
ainda mais transparente. Com esse objetivo, a agência colocou o tema em
audiência pública e os interessados poderão enviar contribuições a partir de 8
de julho. Uma das propostas da minuta de resolução diz respeito a ajustes
pontuais em relação ao prazo de contribuições, data, local e horário das
reuniões presenciais. Outra sugestão é substituir o termo "Sessão ao Vivo
- Presencial", comumente confundida com a própria audiência pública,
segundo a Aneel, para o termo "Reunião Presencial", além da
simplificação da análise das contribuições recebidas, que passará a ser
divulgada ao público antes da deliberação do assunto. Além disso, a Aneel quer
explicitar ainda mais a separação entre audiência e consulta pública,
enfatizando que a primeira é de responsabilidade da diretoria da agência,
enquanto a segunda, das unidades organizacionais. (Agência CanalEnergia –
07.07.2011)
Aneel demora para conseguir multar agentes responsáveis pelo blecaute de 2009
A Aneel demorou um ano e oito
meses para conseguir multar todos os sete agentes do setor considerados
responsáveis pelo grande blecaute de novembro de 2009, que atingiu 18 estados
por até mais de cinco horas. Apenas na última terça-feira o ONS foi punido.
Além disso, nesses 20 meses, o órgão regulador conseguiu receber somente 0,42%
dos R$47.430.500,00 devidos, ou seja, R$199.800, de três empresas. As duas
maiores companhias punidas pela agência (Furnas e CTEEP) recorreram à Justiça
para não pagar as multas devidas. O último agente a ser punido foi o ONS. A
Aneel entendeu que houve falha na operação, o que intensificou a demora para
que o sistema fosse religado. O ONS foi multado em R$1,1 milhão e tem dez dias
para fazer o depósito após a publicação da decisão. Três grupos foram multados
porque tiveram falhas para religar a transmissão de energia, mas quitaram seus
débitos. A Poços de Caldas Transmissora de Energia Ltda (R$38,9 mil) e a
Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo S.A. - Etim (R$65,3 mil) foram
multadas pela Aneel em 26 de outubro do ano passado. Já a LT Triângulo S.A. foi
multada em 9 de novembro de 2010, no valor de R$95,6 mil. A Ribeirão Preto
Transmissora de Energia S.A., que também falhou na recomposição do sistema de
transmissão, foi inscrita no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do
Setor Público Federal (Cadin) por não ter quitado o seu débito de R$30,7 mil.
Ela foi multada em 23 de novembro do ano passado. (O Globo – 08.07.2011)