A venda da Atimus para a TIM
terá impacto positivo de cerca de R$ 450 milhões no lucro líquido da
Eletropaulo neste ano. A estimativa foi feita pelo presidente da AES Brasil,
Britaldo Soares. O total de R$ 1,6 bilhão que a TIM vai pagar à Companhia
Brasiliana de Energia está dividido da seguinte maneira: R$ 1,128 bilhão
refere-se à Eletropaulo Telecom e R$ 473 milhões equivale à fatia da AES Com
Rio. Os ativos dessas duas empresas constituem a Atimus. No ano passado, a AES
Eletropaulo já recebeu R$ 296 milhões pela transferência da Eletropaulo Telecom
à Brasiliana, holding que tem AES e BNDESPar como principais acionistas. O
contrato previa que, em caso de venda dos ativos de telecomunicações por um
valor superior a esse montante, a AES Eletropaulo receberia um adicional da
Brasiliana. Segundo Soares, a venda da Atimus visa concentrar o foco da AES no
setor de energia. O executivo afirmou que os sócios da holding ainda vão
decidir qual a destinação dos recursos. (Valor Econômico – 11.07.2011)
Segunda, 11 de julho de 2011
AES Eletropaulo vai lucrar R$ 450 mi com venda
AES: Venda de ativos pode ser usada para pagar dívidas da Brasiliana
O presidente do Grupo AES no
Brasil, Britaldo Soares, afirmou nesta sexta-feira, 8, que a companhia
juntamente com o BNDES, sócias na Brasiliana, irão decidir a melhor destinação
dos recursos obtidos com a venda da AES Atimus para a TIM, cuja operação
totaliza quase R$ 1,6 bilhão. Uma das alternativas é o pagamento da dívida da
Brasiliana, holding que congrega a AES Eletropaulo e a AES Tietê. "A
Brasiliana tem uma dívida de R$ 800 milhões relacionada a uma debênture",
afirmou o executivo durante entrevista com a imprensa há pouco. Soares não descartou a possibilidade de a
Brasiliana utilizar esses recursos para novos investimentos. Dos R$ 1,6 bilhão
que entrarão no caixa da Brasiliana, R$ 680 milhões serão repassados à AES
Eletropaulo. (Estado de São Paulo – 08.07.2011)
Light faz investimento de R$ 360 mi na Renova Energia
A Light firmou um acordo
estratégico com a Renova Energia que prevê o investimento de R$ 360 milhões na
empresa de energias renováveis. O aporte será feito por meio de uma operação de
aumento de capital, em que a Light ingressará no capital social da Renova por
meio da subscrição de ações ordinárias da companhia. Com o negócio, a Light
passará a deter 35,1% das ações ordinárias da Renova e 26,2% do capital total.
Em fato relevante publicado na noite de sexta-feira, as companhias informaram
ainda que será celebrado um novo acordo de acionistas envolvendo a RR
Participações, controladora da Renova, e a Light. O investimento está sujeito a
análise pela Aneel. (Valor Econômico –
11.07.2011)