O secretário paulista de Energia, José Aníbal,
vai se encontrar hoje à tarde com o presidente da Aneel para tratar dos
problemas que o Estado tem sofrido com a distribuidora Eletropaulo. Aníbal diz
que vai solicitar que órgão regulador disponha de mais 30 fiscais do serviço de
distribuição. Hoje o Estado conta com 16 profissionais. “Nosso papel é obrigar
as distribuidoras a cumprirem o que está no contrato, que é fornecer energia
ininterruptamente”, diz ele. (Valor Online – 27.07.2011)
Quinta, 28 de julho de 2011
Governo de SP quer mais fiscais para acompanhar serviço da Eletropaulo
Terça, 26 de julho de 2011
BNDES e Previ negociam "superelétrica" em São Paulo
A Previ, o BNDES e a
construtora Camargo Corrêa negociam a fusão das três maiores distribuidoras de
energia de São Paulo -Eletropaulo, CPFL e Elektro, que atuam na capital,
interior e litoral- para criar uma "superelétrica". A Camargo Corrêa
e a Previ já são sócias na CPFL. O mais difícil é incorporar a Eletropaulo,
empresa multada por falhas no serviço, que está nas mãos dos americanos da AES
e do BNDES. Para isso, o BNDES quer vender sua participação de 49% na
Brasiliana, holding que controla a Eletropaulo, para a Camargo Corrêa. Só que
os americanos têm preferência para levar essa fatia e se opõem à fusão. A Folha
apurou que a AES tenta inviabilizar o projeto. Procuradas, as empresas não
comentaram o negócio. (Folha de São Paulo - 26.07.2011)
Previ vai insistir em manter hegemonia no setor elétrico
A posição do fundo de pensão
dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) nas negociações em torno do
descruzamento societário entre CPFL Energia e Neoenergia começa a se mostrar de
forma mais clara para o grupo brasileiro Camargo Corrêa e os espanhóis da
Iberdrola, sócios do fundo nas elétricas. A fundação não vai abrir mão de sua
hegemonia no setor e muito menos deixar que um grupo estrangeiro ou uma
construtora tomem conta por completo de ativos estratégicos para o país. Pelo
menos sem garantir muitas cláusulas de governança que serão inseridas em
acordos de acionistas. A Previ diz que as negociações estão caminhando muito
bem entre as três partes e que o fundo tem a postura conciliadora. A posição
estratégica da Elektro para a CPFL, que também participou da disputa para
comprar a distribuidora, não agradou a Previ. Por isso mesmo, enquanto o fundo
estiver na Neoenergia, a posição é de não deixar que a Elektro seja incorporada
à empresa. Isso só será aceito se a Previ reduzir sua participação e der o controle
aos espanhóis. (Valor Econômico – 26.07.2011)