O governo de Evo Morales
admitiu que país está passando por um grave déficit na geração de energia
elétrica e pediu para a população fazer uso “racional e eficiente” da eletricidade para evitar possíveis apagões. O
próprio presidente anunciou hoje que Guaracachi, a principal geradora do país,
“está obsoleta” e reconheceu que nos seus seis anos de administração não
conseguiu resolver o déficit energético. “Não existem novas hidrelétricas”,
admitiu Morales. Na Bolívia a energia é proveniente do gás natural e
hidroelétricas, a soma dessas duas fontes chega a 1.025 MW enquanto a demanda é
de 1.010 MW. O presidente culpou os governos anteriores pela atual situação.
Luis Laredo, presidente da Câmara de Indústrias de Cochabamba, advertiu que
esse racionamento de energia afetará a produção. (Clarín – Argentina –
04.08.2011)
Quinta, 4 de agosto de 2011
Evo admite uma crise energética na Bolívia
Peru planeja racionamento de energia no norte do país
O Peru irá programar
racionamentos de energia no norte do país, informou na terça-feira o ministro
de Minas e Energia, por conta de uma insuficiência na capacidade de transmissão
e um declínio na geração das hidrelétricas na zona onde operam importantes
mineradoras. O ministro Carlos Herrera disse que os racionamentos afetarão as
áreas de Trujillo, incluindo Cajamarca, onde a norte-americana Newmont e a
peruana Buenaventura operam a grande jazida de ouro Yanacocha. "Isso se
deve ao sistema elétrico, cuja maior quantidade de geração está localizada no
centro do Peru e que ainda não tem capacidade de transmitir energia suficiente
até o norte, e como foi reduzida a geração hidrelétrica no norte, fomos
obrigados a planejar (o racionamento)", acrescentou. No Peru, a geração de
energia obtida com centrais hidrelétricas representa 51 por cento do total de
energia produzida. Os outros 49 por cento está baseada na energia termoelétrica
produzida a partir do carvão, petróleo e gás natural. (Estado de S. Paulo –
03.08.2011)
Uruguai: Novo aumento de gás natural
O Poder Executivo aprovou
ontem um ajuste na tarifa de gás residencial que começará a ser aplicada pelas
empresas Montevideo Gas e Conecta a partir deste mês. A Distribuidora de Gás
Natural MontevideoGas comunicou que as facturas dos clientes residenciais de
menor consumo, que representam 60% do
total, terão um ajuste aproximado de 6,2%. Os clientes residências e comercias
de maior consumo terão um reajuste
entorno de 16%. O ajuste se deve a uma variação nos custos sazonais do
gás natural proveniente da Argentina provocado por um aumento do preço de
referência, devido ao problema que o país esta passando de escassez de gás.
Atualmente existem 49 mil consumidores de gás natural residencial os quais pagarão
mais caro pela sua energia. (El País – Uruguai – 04.08.2011)