A realização de novos leilões
no setor elétrico para as concessões que começam a vencer a partir de 2015 pode
ser uma boa oportunidade para baratear o preço da energia no Brasil. A
avaliação é do presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. A partir de 2015, começam a
vencer as concessões de 114 usinas hidrelétricas, seis usinas térmicas e de
nove empreendimentos de transmissão, mas existe a possibilidade do governo
renovar as concessões, alterando a legislação. Para o representante das
indústrias, o caminho natural seria a realização de novas licitações. Por outro
lado, a associação que representa as distribuidoras de energia defende a
renovação das concessões. Para o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, a
realização de novas licitações vai causar um transtorno enorme ao setor. Ele
argumenta que as distribuidoras já têm suas tarifas revisadas periodicamente e
por isso não precisariam passar por novos processos licitatórios. (Agência
Brasil – 08.08.2011)
Segunda, 8 de agosto de 2011
Indústrias e distribuidoras divergem sobre solução para concessões de energia que estão para vencer
Comissão do Senado aprova gratuidade de energia condicionada à adesão à conta pré-paga
O sistema de contas
pré-pagas, comum na telefonia, deverá ser estendido à energia elétrica,
conforme projeto aprovado na última quinta-feira, 4 de agosto, pela Comissão de
Serviços de Infraestrutura do Senado. O objetivo é beneficiar consumidores de
baixa renda. O PLS 365/09 incumbe a Conta de Desenvolvimento Energético, de
financiar a gratuidade de até 30 kWh por mês para os consumidores de baixa
renda. A única condição é que esses consumidores façam a adesão ao sistema de
pré-pagamento da fatura, na forma de uma futura regulamentação da Aneel.
(Agência CanalEnergia – 05.08.2011)
Usina no Madeira já prepara demissões
Após capacitar 47,1 mil
pessoas, a hidrelétrica de Santo Antônio alcançou o pico das contratações. A
estimativa é que as demissões comecem no segundo semestre de 2012.
"Chegamos a 20.657 trabalhadores no canteiro. Não devemos crescer muito mais
do que isso. Vamos ficar com esse contingente até o início do segundo semestre
de 2012 e aí começamos a reduzir", diz Welson Correa Pinto, gerente
responsável pela obra. A pressa para a construção das hidrelétricas de Santo
Antônio e de Jirau, as duas no rio Madeira, vai antecipar a ampliação da oferta
de energia ao país, mas terá, como efeito colateral, a demissão precoce de
trabalhadores. O assunto mobiliza a Prefeitura de Porto Velho. (Folha de São
Paulo – 07.08.2011)