Neste artigo, Marcelo
Carvalho, economista-chefe para a América Latina do BNP Paribas, debate sobre a
possibilidade de uma futura crise financeira no Brasil, prevista pelo
crescimento do crédito. Ele afirma que supervisão adequada, um acompanhamento
atento, e regulamentação prudencial são ingredientes essenciais para evitar que
essa crise aconteça. Carvalho afirma que o crescimento na oferta de crédito é
maior em bancos privados. Segundo ele, a política monetária deve encarecer os
empréstimos e, portanto, deve ajudar a esfriar os setores da economia mais
sensíveis a credito. Marcelo Carvalho parabeniza a economia brasileira dizendo
que “o histórico recente do Brasil em lidar com períodos de desaquecimento
econômico é bastante encorajador, a julgar pelo desempenho do sistema
financeiro durante a crise financeira de 2008-2009, quando o governo, bem como
bancos agiram com rapidez e de forma prudente”, concluindo que a saúde financeira
do país está bem. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
08.08.2011)
Segunda, 8 de agosto de 2011
Artigo de Marcelo Carvalho (BNP Paribas): “Há uma bolha de crédito no Brasil? Ainda não”
Artigo de Mansueto Almeida (Ipea): “O perigo da sedução do curto prazo”
Neste artigo, o pesquisador
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto Almeida, analisa o
cenário de crescimento da economia brasileira, ressaltando que “o Brasil vai
bem no curto prazo.” Porém, analizando o futuro, ele diz que há inconsistências
que diminuem a confiança. As principais inconsistências, segundo ele, seriam o
crescimento de 4% ao ano sem aumentar o uso da poupança externa e com o real
desvalorizado, os possíveis aumentos da carga tributária, a confiança de que
dívida gera crescimento, quando na verdade ocorre pelo aumento de investimento
em capital físico, a crença que solucionaremos a desigualdade de renda e
pobreza apenas com mais transferência de renda e achar que a agenda de
transferência de renda e a desoneração dos investimentos produtivos e das
exportações podem continuar sem uma ampla reforma tributária. Para ler o texto
na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
08.08.2011)