Com o objetivo de analisar as
críticas que são formuladas sobre os leilões genéricos - que colocam no mesmo
certame empreendimentos de diferentes fontes - e da falta de um vetor
locacional - que pode determinar custos de transmissão tão elevados que
provocam perda da modicidade tarifária do leilão de G, a equipe do GESEL
desenvolveu pequeno e objetivo artigo sobre estas duas questões. Para ler o
texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
16.08.2011)
Terça, 16 de agosto de 2011
Artigo do GESEL: “O Planejamento e os Leilões para Contratação de Energia do Setor Elétrico Brasileiro”
Para a EPE, câmbio prejudica comparação de custo de energia industrial
É preciso cuidado para
comparar o custo da energia industrial de outros países com o do Brasil em um
cenário de câmbio valorizado, afirmou nesta segunda-feira o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim. “Tenho visto se multiplicarem estudos por aí que convertem
tudo para dólar e comparam: ‘Olha, o Brasil é muito mais caro do que o outro.
Quando há um real sobrevalorizado em 30%, no mínimo é preciso ter escrúpulo na
conversão”, disse. “Isso não é para dizer que não tem problemas”, minimizou
Tolmasquim. “Mas temos que tomar cuidado porque depois as coisas ficam meio
exageradas e acabam desfocando o problema real”. Minutos antes, em resposta a
uma pergunta que havia questionado a razão de a energia no Brasil ser tão cara,
diante do enorme potencial energético do país, o presidente da EPE apontou que
uma faixa de 43% a 50% do custo total são impostos, em sua maioria estaduais.
(Valor Online – 15.08.2011)
Tomalsquim apresentou projeções da EPE para mercado energético brasileiro
Tolmasquim apresentou nesta
tarde algumas projeções da EPE contidas em plano sobre o mercado energético
brasileiro nos próximos dez anos. Segundo a instituição, a capacidade instalada
de energia elétrica do país sairá de 109 mil MW no ano passado, para 171 mil MW
em 2020, considerando uma expansão média anual de 5% do PIB. Neste cenário, ele
destaca que 42 mil MW já estão com contratos de produção fechados e prevê o
crescimento da participação de fontes alternativas na matriz energética
nacional. Em relação à necessidade de novos investimentos no setor e equilíbrio
entre oferta e demanda, Tolmasquim fez ressalvas sobre o posicionamento do
movimento ambientalista. "(Ambientalistas) têm a ilusão de manter o
crescimento econômico sem a expansão da oferta de energia, mas apenas com o
aumento da eficiência. Isto não é possível. Há uma exigência física por mais
fontes de energia", afirmou. (Brasil Econômico – 15.08.2011)